quinta-feira, 26 de março de 2015

MATEMÁTICA, PRA QUE TE QUERO?

MATEMÁTICA: PRA QUE TE QUERO?
Warlen Fernandes 


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Comumente percebemos em nossas escolas o ensino de Matemática relegado a segundo plano. Por quais motivos estariam as escolas do século XXI privilegiando o ensino de Português ao invés de incorporar a alfabetização matemática como uma prática prazerosa para o aluno? Quantas crianças procuram o psicopedagogo devido ao fato de estarem como diz a gíria "penduradas" em matemática?

O que propomos aos profissionais da educação que lidam com as séries iniciais do ensino fundamental é que estes tenham uma visão crítica sobre esta prática, de forma a reconstruir uma Didática a favor do aluno e contra a Matemática enquanto uma disciplina opressora da qual muitos alunos iniciam a escolaridade amando (pois faz parte do cotidiano) e saem detestando.

A princípio, o conceito de número não poder ser ensinado. Ele é apreendido naturalmente pela criança e uma vez apreendido ela jamais o perderá. Nesse sentido, cada educador sabe que tipo de alimento intelectual seu aluno pode estar precisando. Por este motivo torna-se desafiador propor uma outra forma de conceber a educação matemática. E ainda afirmamos que o próprio educador não consegue lidar com as defasagens do tipo de educação que recebeu - dentro de uma prática tradicional de ensino.




Neste sentido  perguntamos: Matemática: pra que te quero? para fazer o aluno crescer cognitivamente; aprender a lidar com situações problematizadoras; gerar autonomia ou para fazer aluno e disciplina reféns da mazelas do ensino tradicional e burocrático onde a Matemática é a grande vilã?

A criança pré-escolar tem uma profunda necessidade de manusear objetos, tocar, sentir, cheirar. Todo este processo que envolve o sistema psicomotor é uma maneira de a criança agir mentalmente sobre o objeto. 

Ainda ancorada apenas em seu ponto de vista, a criança sente uma profunda necessidade de confirmar suas hipóteses. Logo, não adianta pedir a uma criança de quatro anos que faça abstrações. Ela só começará a perceber o ponto de vista "do outro" a partir dos cinco ou seis anos.

O conceito de número não pode ser ensinado como dissemos anteriormente. O que se ensina são os símbolos que a sociedade convencionou chamar de algarismos. O conceito a criança constrói ao longo da escolaridade quando adquire conceitos de ordenação numérica (O, l, 2, 3...), inclusão hierárquica (percebe que um número menor está sempre dentro de outro).

Há o que Piaget chama de conservação de quantidades (discretas e contínuas: a primeira corresponde a objetos dispostos de formas diferentes no espaço, dando a impressão de que existem "mais" ou "menos"/maior ou menor quantidade de objetos, apesar das quantidades serem as mesmas; a segunda corresponde, por exemplo, a uma quantidade de água colocada em copos de diferentes tamanhos e formas, o que convencionalmente chamamos na teoria Piagetina de Conservação de Líquidos. A criança da Educação Infantil não consegue "refazer" o percurso de seu raciocínio, falta-lhe o que se chama de reversibilidade.

A criança está em contato com os números o tempo todo: em casa, no percurso até a escola, na TV, em tudo que a rodeia, enfim. Contrariamente a tudo isto a escola fragmenta este saber reduzindo a educação matemática a números desconectados da vida real.

Para o educador que ainda não leu "Na vida dez, na Escola zero", fica a sugestão de uma maravilhosa leitura e o imenso desejo de que a Matemática não seja uma disciplina marginalizada e causadora de temores aos nossos educandos. 

Que assim na Matemática quanto na vida, a dúvida seja elemento promovedor de encontros e debates ao invés de segregar o forte do fraco, o bom o ruim o inteligente daquele que não aprende. Coloquemos em dúvidas as nossas "certezas" e certamente aprenderemos com os nossos alunos a melhor maneira de planejarmos as nossas aulas.

REFLETIR A PÁSCOA COM NOSSOS ALUNOS






A Páscoa tem um significado muito bonito e importante no calendário cristão: é o renascimento de Jesus Cristo! Nossa Páscoa teve origem na Páscoa judaica.

Embora as escola defendam que devem ser laicas, e a legislação também apregoa este viés, temos valores a serem discutidos neste Evento.


A páscoa significa a ressurreição de Cristo. Segundo a história católica Jesus Cristo foi crucificado na sexta feira santa, por isso nesse dia as pessoas não comem carne que tem sangue e ressuscitou no terceiro dia, que é o domingo de páscoa.

SÍMBOLOS PASCOAIS:

Vela é a representação de Jesus Cristo ressuscitado, iluminado. 
O sino  representa a música que anunciam novos tempos, tempos de salvação, para comemorar o Jesus fez por seu povo.
O cordeiro, antigamente ele era sacrificado na sexta feira santa para representar a morte de Jesus Cristo.
Os ovos representam a vida, uma nova vida.
O coelho representa a multiplicação dos fiéis e da propagação da doutrina.
Trigo e Uva representam o pão e vinho, que por usa vez representa o corpo e sangue de Jesus Cristo.

Como vemos, há muitos valores a serem trabalhados neste período:
  • Envolver as crianças com criticidade, enfatizando a reflexão o consumismo (ovos de chocalate);
  • Dialogar sobre a necessidade de mudarmos de postura, renascimento diário;
  • Questionar com os mais novos: coelho bota ovo? de onde surgiu esta tradição?
  • Estudar a história do chocolate e quais os estados brasileiros atuam neste ramo?
Como vimos, há muitas possibilidades de trabalharmos este tema sem nos envolvermos diretamente com a questão religiosa, respeitando assim, o estado laico.

SUGESTÕES DE LEITURA:












DOS VOX



Finalizamos mais um módulo do Curso de Educação Inclusiva. Desta vez, fomos apresentadas ao sistema  operacional DOSVOX para deficiente visual. Este sistema é gratuito e é pode ser encontrado facilmente nas buscas pela internet. O seu gráfico não é muito atraente e a voz é mecanizada. Mas corresponde à expectativa.

O DOSVOX é o primeiro sistema de leitura de tela feito no Brasil e visa auxiliar o deficiente visual no uso do computador.

O sistema é composto de:
  • Sistema operacional que contém os elementos de interface com o usuário;
  • Sistema de síntese de fala, incorporando um sintetizador simples para português e conexão para sistemas profissionais de síntese de voz;
  • Editor, leitor e impressor/formatador de textos;
  • Impressor/formatador para Braille;
  • Programas sonoros para acesso à Internet, como Correio Eletrônico, Telnet, FTP e acesso à WWW.
  • Diversos programas de uso geral para o cego, como caderno de telefones, agenda de compromissos, calculadora, preenchedor de cheques, cronômetro, etc.
  • Jogos de caráter didático e lúdico;
  • Ampliador de telas para pessoas com visão reduzida;
  • Programas para ajuda à educação de crianças com deficiência visual;
  • Leitor de telas/janelas (versão para Windows)
(fonte Wikpédia)

Encontrei alguns links para pesquisa e os disponibilizo para novos contatos:




  1. DOSVOX download - Baixaki

    www.baixaki.com.br › ... › Ferramentas para Arquivos


    1. Rede SACI: Programas

      saci.org.br/?modulo=akemi&parametro=6897