Venho abordar um tema que me causa fascínio: o autismo.
A ONU decretou o dia 02 de abril paramos para refletir sobre esta temática.
Gostaria de agradecer a estas famílias que nos deixam entrar no seu mundo e aprender sobre este vasto e misterioso universo.
Vários monumentos no mundo estão com as luzes em azul para celebrar este dia. Nosso Cristo Redentor, no Rio de Janeiro, abriu os braços para esta causa.
Você sabia que nos EUA fala-se de 1 em 68 crianças com autismo?
Sem sabermos o motivo, ele afeta mais os meninos que as meninas.
Sem sabermos o motivo, ele afeta mais os meninos que as meninas.
O que é o autismo?
O autismo é um transtorno do desenvolvimento que se manifesta na infância e afeta três áreas importantes:
- A comunicação: a criança não fala, tem dificuldades para realizar um diálogo ou não fala de forma funcional (repete o que os outros falam, por exemplo)
- A interação: a criança apresenta pouco contato visual e parece não ter interesse em interagir com outras crianças ou pessoas
- O comportamento: a criança tem interesses muito restritos e pode apresentar comportamentos repetitivos.
Quais as causas do autismo?
Nos últimos cinco anos, cientistas identificaram vários genes e mutações genéticas associadas ao autismo. Acredita-se que a maioria dos casos de autismo ocorre por uma combinação de predisposição genética com fatores ambientais que ocorrem durante o desenvolvimento do cérebro do bebê. Alguns fatores ambientais já identificados, que aumentam levemente o risco da criança desenvolver autismo (juntamente com a predisposição genética) são a idade avançada dos pais, prematuridade e baixo peso ao nascer e infecções maternas durante a gestação.
O Autismo tem cura?
Ainda não, mas tem tratamento! E quanto antes vier o diagnóstico e a intervenção, melhor! Em geral, ela inclui terapia comportamental, terapia ocupacional e fono. Fazendo um tratamento adequado, a criança melhora muito ao longo dos anos, podendo, inclusive ter uma vida independente.
Como identificar?
Abaixo sinalizamos alguns aspectos do autismo. Se a criança apresenta qualquer um desses sinais, deve ser levado a um neuropediatra especializado em transtornos do desenvolvimento:
- Não apresenta sorrisos ou expressões de felicidade a partir dos 6 meses;
- Não compartilha ou reage a sons, sorrisos ou outras expressões faciais a partir dos 9 meses;
- Não balbucia palavras aos 12 meses;
- Não compartilha gestos como apontar, mostrar, tentar alcançar algo ou acenar aos 12 meses;
- Não pronuncia nenhuma palavra aos 16 meses ou mais;
- Não fala nenhuma frase de 2 palavras com sentido (excluindo repetição ou imitação) aos 24 meses;
- Qualquer perda de fala, balbucio ou habilidades sociais (como “dar tchau”e bater palminhas) em qualquer idade.
- Apego exagerado a objetos e/ou assuntos específicos.