sexta-feira, 8 de maio de 2015

(DIS)... O QUE?



A dislalia é um distúrbio da fala, caracterizado pela dificuldade em articular as palavras. Basicamente consiste na má pronúncia das palavras, seja omitindo ou acrescentando fonemas, trocando um fonema por outro ou ainda distorcendo-os ordenadamente.A falha na emissão das palavras pode ainda ocorrer em fonemas ou sílabas. Assim sendo, os sintomas da Dislalia consistem em omissão, substituição ou deformação dos fonemas.

Dislexia

Dislexia 

Dislexia é uma específica dificuldade de aprendizado da Linguagem: em Leitura, Soletração, Escrita, em Linguagem Expressiva ou Receptiva, em Razão e Cálculo Matemáticos, como na Linguagem Corporal e Social. Não tem como causa falta de interesse, de motivação, de esforço ou de vontade, como nada tem a ver com acuidade visual ou auditiva como causa primária. A Dislexia tem base neurológica, e que existe uma incidência expressiva de fator genético em suas causas

Disgrafia

Disgrafia
Disgrafia é o transtorno da escrita, de origens funcionais, que surge nas crianças com adequado desenvolvimento emocional e afectivo, onde não existem problemas de lesão cerebral, alterações sensoriais ou história de ensino deficiente do grafismo da escrita. A criança disgráfica é vítima de transtornos que provém ora do plano motor, ora do plano perceptivo, ora do plano simbólico. A dificuldade de integração visual-motora dificulta a transmissão de informações visuais ao sistema motor. “A criança vê o que quer escrever, mas não consegue idealizar o plano motor”. Sua escrita é nitidamente diferente da escrita de uma criança que não tenha esse transtorno, o que não acarreta homogeneidade no interior do grupo dos disgráficos.

Disortografia

Disortografia
A Disortografia caracteriza-se por troca de fonemas na escrita, junção (aglutinação) ou separação indevidas das palavras, confusão de sílabas, omissões de letras e inversões. Além disso, dificuldades em perceber as sinalizações gráficas como parágrafos, acentuação e pontuação. Devido à essas dificuldades o indivíduo prepara textos reduzidos e apresenta desinteresse para a escrita. A Disortografia não compromete o traçado ou a grafia. Um sujeito é disortográfico quando comete um grande número de erros. Até a 2ª série é comum que as crianças façam confusões ortográficas porque a relação com sons e palavras impressas ainda não estão dominadas por completo.

Dispraxia


Dispraxia é uma disfuncão motora neurológica que impede o cérebro de desempenhar os movimentos corretamente. É a chamada "síndrome do desastrado". Seus sintomas são a falta de coordenação motora, falta de percepção e equilíbrio. A criança "dispráxica" tem uma falta de organização do movimento. As áreas que sofrem mais alterações são as do esquema corporal e a orientação temporo-espacial. Em alguns casos a linguagem não é afetada, a criança com dispraxia apresenta fracasso escolar, pois a escrita é a área mais comprometida.
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By: aprendizagemafetiva/Educação Especial

ADAPTAÇÃO CURRICULAR PARA A INCLUSÃO






Ao falarmos em uma escola inclusiva, temos que ter em mente o envolvimento de todos os agentes  pedagógicos neste contexto. Assim, a adaptação curricular é um procedimento quase sempre necessário no que se refere à prática democráticas de ensino.

Neste sentido, retomamos a importância da Tecnologia Assistiva no trabalho docente.
As adaptações de material favorecem a participação do aluno deficiente e apresenta às crianças típicas novas formas de trabalho. A turma se reorganiza, a sala muda a disposição de sua mobília, todos os recursos tendem a ser melhores aproveitados. Os materiais adaptados só fazem sentido se forem de uso coletivo, se a sua circulação for efetiva. Caso contrário, sua confecção é inócua.

 A adaptação curricular pode ser: 

• Alteração de atividades do conteúdo programático da série
• Adaptação do conteúdo programático
• Inserção de outros recursos para o aprendizado de um mesmo conteúdo e para
a execução de uma mesma atividade: jogos, concreto, computador, outros.
• Redutivas: necessitam de uma redução de conteúdo ou de estímulos em uma
mesma atividade e atenção a adequação do tempo para a execução.
• Ampliação (agregam): necessitam de desafios maiores para manter o interesse
e aumentar a diversidade de atividades de menor tempo de execução e/ou
aumenta o grau de dificuldade.

Cabe realçar aqui que cada educando possui uma necessidade e assim, torna-se necessário um programa para cada aluno com deficiência.

A adaptação curricular modifica a rotina e os componentes curriculares. Exige flexibilidade e estudo constante por parte de professores e gestores. A adaptação curricular posta desta forma agrega saberes e não pode deixar de fora os aspectos metodológicos.

A adaptação curricular  requer mais do que o uso de novas tecnologias. Percebo esta como sendo  um importante caminho rumo  essa inclusão.