segunda-feira, 23 de março de 2015

EDUCAÇÃO AMBIENTAL


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A modernidade leva o homem  a utilizar  os recursos naturais de forma indevida e esta atitude traz sérios impactos ao meio ambiente.  Torna-se relevante  uma educação ambiental que conscientize as pessoas em relação ao mundo em que vivem para que possam ter acesso a uma melhor qualidade de vida, respeitando  o meio ambiente.

O termo “Educação Ambiental” (E.A.) surgiu apenas nos anos 70,  quando emerge a preocupação com a problemática ambiental. A partir de então surge vários acontecimentos que solidificaram tais questões, como a Conferência de Estocolmo em 1972, a Conferência Rio-92 em 1992, realizada no Rio de Janeiro, que estabeleceu uma importante medida, Agenda 21, que foi um plano de ação para o século XXI visando a sustentabilidade da vida na terra (Dias, 2004), dentre outros.


Sobre a EA, DIAS esclarece que esta é:



“Processo permanente no qual os indivíduos e a comunidade tomam   consciência do seu meio ambiente e adquirem novos conhecimentos, valores, habilidades, experiências e determinação que os tornam aptos a agir e resolver problemas ambientais, presentes e futuros.” (2004, p.523)

A educação ambiental tornou-se lei em 27 de Abril de 1999, pela Lei N° 9.795 – Lei da Educação Ambiental, onde em seu Art. 2° afirma: "A educação ambiental é um componente essencial e permanente da educação nacional, devendo estar presente, de forma articulada, em todos os níveis e modalidades do processo educativo, em caráter formal e não-formal”. É importante lembrar que o Brasil é o único país da América Latina que possui uma política nacional específica para a Educação Ambiental.


De acordo com a Lei N° 9.795, de 27 de abril de 1999, que institui a Política Nacional de Educação Ambiental, Art. 9º, a EA deve estar presente e ser desenvolvida no âmbito dos currículos das instituições de ensino público e privado, englobando:

I – educação básica:
a. educação infantil;
b. ensino fundamental e
c. ensino médio
II – educação superior;
III – educação especial;
IV – educação profissional;
V – educação para jovens e adultos


Observamos que a Educação Ambiental não é trabalhada como deveria de acordo com os PCN’s e com a Lei N° 9.795, de 27 de abril de 1999. Muitos educadores não são estimulados ou não recebem formação para trabalharem nesta área. E A deveria ser trabalhada de forma interdisciplinar por todas as disciplinas.“A Educação Ambiental não deve ser implantada como uma disciplina no currículo de ensino em conformidade com a lei 9.795/99”

Realçamos que a Educação Ambiental não é desenvolvida nas escolas como determina os PCN's e que onde não há efetivamente o desenvolvimento de uma prática educativa que integre disciplinas.
O atual modo como a EA é trabalhada no contexto das escolas não tem uma linha contínua e apresenta lacunas. 

Pesquisas revelam que os professores não recebem estímulos para trabalhar de forma integrada. Isto denota que não existe uma preocupação por parte dessas escolas em trabalhar esses temas, de transformar os estudantes em cidadãos conscientes dos problemas ambientais.

Enfim,  podemos afirmar que a grande é o problema ambiental com vistas no futuro e que hoje há  existem grandes dificuldades e desafios no Ensino Fundamental I quanto a Educação Ambiental.

Assim, propomos a articulação de ações educativas, condições adequadas e capacitações aos educadores para que possam trabalhar com vistas a construção de um planeta melhor cuidado.

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Outra grande preocupação refere-se ao destino dos resíduos sólidos.
Comumente, estes resíduos (principalmente  os domésticos) são depositados no lixo comum.
Há uma cultura em nosso país, em esperar que nos digam o que deve ser feito,  embora muitas vezes saibamos que estamos colaborando para o agravamento da poluição no Planeta.
O link abaixo nos orienta neste aspecto:

http://www.ambiente.sp.gov.br/wp-content/uploads/resolucao/2011/38_020811.pdf

Referências bibliográficas:




  1. Lei 9795/99 - Política Nacional de Educação Ambiental

    www.portaldomeioambiente.org.br/.../8463-lei-9795-99-politica-naciona...

LA ROSA, Jorge de. (org). Psicologia e Educação: o significado do aprender. Porto Alegre: EDIPURS, 2003.

Ministério da Educação e Cultura (MEC), Ministério do Meio Ambiente (MMA), Relatório do Levantamento Nacional de Projetos de Educação Ambiental, Conferência Nacional de Projetos de Educação Ambiental(Brasília, 1997,p. 16)

SUGESTÃO:

REVIVENDO O SABER DOCENTE ATRAVÉS DA HISTÓRIA DE VIDA

Revivendo o saber docente através da História de Vida (RESUMO EXPANDIDO)
Autora:   SOARES, Warlen Fernandes e Maria Eugênia Castanho
              PUCCAMP



INTRODUÇÃO

Este é um estudo sobre a História de vida de educadores em formação que exerçam a atividade docente.

 Para estudarmos o tema proposto, torna-se fundamental conhecer a história de vida do professor. O que propomos é um  novo olhar  sobre a prática a partir da memória docente,  que também leve em consideração o conhecimento que o docente adquiriu fora da sala de aula.

Este estudo  lança olhares sobre a postura do educador, suas percepções, podendo desta forma contribuir para futuras inquietações e reflexões. Diante disto indagaremos: Qual está sendo a contribuição da  História de vida para Pedagogia atual? Para tanto, os objetivos aos quais nos propomos são:

-          Analisar o educador, no que se refere a uma postura histórico-crítica frente à sua formação;
-          Identificar se há mudanças na postura do educador mediante a reflexão sobre a sua prática.


Para desenvolvermos o presente estudo adotaremos os seguintes procedimentos metodológicos:
-          Contato com os sujeitos;
-          Elaboração de questionários e entrevistas (dirigidas e semi dirigidas) com professores;
-          Aplicação de questionários
-          Análise bibliográfica.

Os sujeitos desta pesquisa  serão alunos educadores da PUC-Campinas, referente ao ano de 1997.
A seleção dos entrevistados será direcionada em função da temática.

A necessidade de definir o objeto de estudo desta pesquisa foi clareando à medida que aprofundamos  o conhecimento sobre o tema, através de leituras de diversos autores. O nosso objeto de estudo é o educador em sua prática, daí a importância do estudo de caso.

Esclarecemos que o objeto de estudo é o educador em atuação, logo, este objeto surge a priori. Ele é construído à medida  que está inserido num contexto histórico, cultural, afetivo e social frente ao qual sobre e recebe ações e interferências.

A procura por um caminho que ajude a construir este trabalho não é tarefa das mais fáceis. Será uma pesquisa de cunho qualitativo. Os resultados aqui apontados não deverão ser generalizados, mas poderão servir como referencial.

Reconhecemos esta pesquisa como qualitativa, pois objetiva produzir um conhecimento que leve à transformação e não apenas a constatação de fatos. O conjunto de dados qualitativos e quantitativos se complementam, abrangendo a realidade pesquisada; assim como, realiza desde o início uma reflexão contínua acerca da prática cotidiana, procupando-se ainda em refletir sobre o compromisso
entre  universidade e sociedade. Contudo, o educador sente-se com pouca liberdade para difundir suas idéias inovadoras e enfrentar oposições advindas em seu local de trabalho.


A identidade profissional do educador é constituída historicamente e nos últimos anos muitos trabalham resgatam a questão da memória docente.  Individualmente temos que considerar que não será apenas a teoria oriunda de um curso de especialização ou a própria formação que causarão a tão pretendida transformação dita por todos sujeitos. A interdisciplinaridade (fundamental no trabalho decente) está distante de ser efetivado. A Pedagogia está atrelada a outras áreas do conhecimento tais como:  sociologia, Psicologia, Filosofia, História, dentre outras. Isto não ocorre por subordinação ou justaposição entre as áreas correlatas, mas numa relação integradora que percebe o homem em sua pluralidade. O que ocorre diante da análise de algumas falas é uma atividade multidiscplinar.

Este estudo desvelou que a prática docente está caminhando historicamente no sentido de compreender o ser cognoscente em sua totalidade e que uma nova rede de cadeias foi tecida a partir da análise das falas. Pudemos perceber a Faculdade é apenas um dos locais onde o saber circula. Este fato sugere uma temos ainda muito a percorrer, muitos desafios para enfrentar e muitas alternativas nas quais acreditar, muita história a contar e fazer.



Bibliografia:

FONSECA, Selva Guimarães. Ser professor no Brasil: história oral de vida. Campinas, SP: Papirus, 1997.

FALSARELLA, Ana Maria. Formação continuada e prática de sala de aula: os efeitos da formação na atuação do professor. Campinas, SP: Autores Associados, 2004.

GUEDES-PINTO. Ana Lúcia. Rememorando trajetórias da professora alfatizadora: a leitura como prática constitutiva de sua identidade e formação profissionais. Campinas, SP: Mercado das Letras: Faesp/UNICAMP: São Paulo FAPESP, 2002

KEIMAN, Ângela B. (org). A formação do professor: perspectivas da lingüística aplicada. Campinas, SP: Mercado das letras, 2001

LAKATOS, Eva Maria, MARCONI, Marina A. Andrade. Metodologia  Científica. 2. ed. São Paulo: Atlas, 1991.

LUDKE, Menga. ANDRÉ, Marli E. A. Pesquisa em Educação: abordagens  Qualitativas. São Paulo: EPU, 1986 (temas básicos de educação e  ensino).

NUNES, Clarice. Ensino normal – formação de professores. RJ: DP&A, 2002

SCOZ, Beatriz Judith Lima (et. al.). Psicopedagogia: o caráter interdisciplinar na formação profissional.  Porto Alegre: Artes Médicas, 1987.


SILVA JR.,  Celestino. A escola pública como local de trabalho. São Paulo:
    Cortez/Autores Associados, 1990.


SILVA,  Rose  Neubauer da e DAVIS, Claudia. Formação de professores das Séries iniciais. In: Caderno de Pesquisa, São Paulo, n.87, p. 31-44,  Novembro/1993.