segunda-feira, 22 de outubro de 2018

Emponderamento ou 'amorosamento'?

Sabemos que apesar das conquistas educacionais e trabalhistas, a realidade não é a mesma no mercado de trabalho para homens e mulheres. Pesquisas recentes revelam que as mulheres ainda têm salários menores, se ocupam menos cargos de direção que os homens.


As mulheres enfrentam outras dificuldades como a dupla jornada, que é a cumulação do emprego formal com o trabalho doméstico, pelo qual normalmente são responsabilizadas.


Estou cada vez mais consciente sobre a desigualdade de gênero (ainda),  e o longo caminho que a mulher terá que percorrer para conquistar seus direitos. Por isso, aproveito este espaço para propor um novo olhar.


Empoderamento Feminino:


Empoderamento feminino é um dos termos  que mais se tem ouvido  nos últimos tempos. Emponderar (dotar de poder), ora, quem precisa dar poder a outro? Poder é conquista Podemos falar sem, em equidade, em justiça social e acima de tudo em amorosidade, que para brincar com as palavras, chamo aqui de "amorosamento" . É completamente propício se falar destes dois termos hoje. 


Isto porque, como o próprio nome já sugere, é o ato de as mulheres assumirem o poder, isto é, a mulher assumir uma posição de protagonismo na sua vida e na sociedade, buscando realmente o seu lugar e os seus direitos. Nada disto será realizado se neste viés, não houver amor.


Amor pelo próximo, por si mesma, pelas lutas que ainda virão. Não haverá quebra de paradigma à força. Pois demanda uma tomada de consciência e politização por parte do opressor, seja esta força qual for.


A amorosidade nada tem  a ver com romantismo, mas com um projeto pessoal de vermos todos como um. Muito se reclama da falta de compreensão do outro, da fata de doação... Mas colocamos nossas crianças para assistirem séries e desenhos violentos e que engendram a beleza.

Diante de farta experiência com Educação de jovens e crianças, tento desconstruir padrões estéticos, e coloco-me aqui à disposição para sugerir a quem possa interessar, material sobre o tema.





Reflexão


sexta-feira, 3 de março de 2017

BAIXE EM PDF - Apostila de jogos matemática

BAIXE EM PDF - Apostila de jogos matemática: Confira está excelente apostila de jogos matemáticos indicada para alunos do terceiro, quarto e quinto ano do ensino fundamental. Está apostila está disponível para baixar em PDF.

domingo, 8 de janeiro de 2017

A escola se abriu, se democratizou, agora é preciso mudarmos nossa prática docente, darmos oportunidade para os alunos demonstrarem seu conhecimento e sua vivência, considerarmos as relações afetivas no processo de aprendizagem, agregarmos conhecimento na área da tecnologia, que motiva os alunos e oferece condições para que alguns acessem e expressem o conhecimento do mundo além das carteiras escolares.

Warlen Fernandes

terça-feira, 30 de agosto de 2016

ESTRATÉGIAS DE ENSINO: ALGUMAS IDEIAS

Na tentativa de organizar material para o meu TCC em Educação Inclusiva, encontrei esta listagem de estratégias de ensino que podem ajudar a nortear o trabalho docente.

Resultado de imagem para estratégias de ensino na educação

 Estratégias de Ensino
Estratégia Descrição
Descrição
Aula expositiva
dialogada
É uma exposição do conteúdo, com a participação ativa dos estudantes, cujo conhecimento prévio deve ser considerado e pode ser tomado como ponto de partida. O professor leva os estudantes a questionarem, interpretarem e discutirem o objeto de estudo, a partir do reconhecimento e do confronto com a realidade. (ANASTASIOU; ALVES, 2004, p. 79).
Estudo de texto

É a exploração de ideias de um autor a partir do estudo crítico de um texto e/ou a busca de informações e exploração de ideias dos autores estudados. (ANASTASIOU; ALVES, 2004, p. 80)
Portfólio

É a identificação e a construção de registro, análise, seleção e reflexão das produções mais significativas ou identificação dos maiores desafios/dificuldades em relação ao objeto de estudo, assim como das formas encontradas para superação. (ANASTASIOU; ALVES, 2004,p. 81).
Tempestade
cerebral

É uma possibilidade de estimular a geração de novas ideias de forma espontânea e natural, deixando funcionar a imaginação. Não há certo ou errado. Tudo o que for levantado será considerado, solicitando-se, se necessário, uma explicação posterior do estudante. (ANASTASIOU; ALVES, 2004, p. 82).
Mapa conceitual

Consiste na construção de um diagrama que indica a relação de conceitos em uma perspectiva bidimensional, procurando mostrar as relações hierárquicas entre os conceitos pertinentes à estrutura do conteúdo. (ANASTASIOU; ALVES, 2004, p. 83).
Estudo dirigido

É o ato de estudar sob a orientação e diretividade do professor, visando sanar dificuldades específicas. É preciso ter claro: o que é a sessão, para que e como é preparada. (ANASTASIOU; ALVES, 2004, p. 84).
Estudo dirigido e
aulas orientadas

Permite ao aluno situar-se criticamente, extrapolar o texto para a realidade vivida, compreender e interpretar os problemas propostos, sanar dificuldades de entendimento e propor alternativas de solução; Exercita no aluno a habilidade de escrever o que foi lido e interpretá-lo; Prática dinâmica, criativa e crítica da leitura. (MARION; MARION, 2006, p. 42); (PETRUCCI; BATISTON, 2006, p. 279-280).
Lista de discussão
por meios
informatizados

É a oportunidade de um grupo de pessoas poder debater, à distância, um tema sobre o qual sejam especialistas ou tenham realizado um estudo prévio, ou queiram aprofundá-lo por meio eletrônico. (ANASTASIOU; ALVES, 2004, p. 85).
Ensino à distância
As ferramentas usadas no ensino à distância vão das mais simples, como o ensino por correspondência sem apoio ou tutoria, pela comunicação apenas entre educador e educando, até os métodos mais sofisticados, que incluem esquemas interativos de comunicação não presencial via satélite, ou por redes de computadores. (PETRUCCI; BATISTON, 2006, p. 289-294).
Ensino à distância
Solução de problemas
É o enfrentamento de uma situação nova, exigindo pensamento reflexivo, crítico e criativo a partir dos dados expressos na descrição do problema; demanda a aplicação de princípios, leis que podem ou não ser expressas em fórmulas matemáticas. (ANASTASIOU; ALVES, 2004, p. 86).
Resolução de
exercícios

O estudo por meio de tarefas concretas e práticas tem por finalidade a assimilação de conhecimentos, habilidades e hábitos sob a orientação do professor. (MARION; MARION, 2006, p. 46).
Ensino em
pequenos grupos

É uma estratégia particularmente válida em grandes turmas, pois consiste em separar a turma em pequenos grupos, para facilitar a discussão. Assim, despertará no aluno a iniciativa de pesquisar, de descobrir aquilo que precisa aprender. (PETRUCCI; BATISTON, 2006, p. 278-279).

Phillips 66
É uma atividade grupal em que são feitas uma análise e uma discussão sobre temas / problemas do contexto dos estudantes. Pode também ser útil para obtenção de informação rápida sobre interesses, problemas, sugestões e perguntas. (ANASTASIOU; ALVES, 2004, p. 87).
Grupo de
verbalização e de
observação
(GV/GO)
É a análise de tema/problemas sob a coordenação do professor, que divide os estudantes em dois grupos: um de verbalização (GV) e outro de observação (GO). É uma estratégia aplicada com sucesso ao longo do processo de construção do conhecimento e requer leituras, estudos preliminares, enfim, um contato inicial com o tema. (ANASTASIOU; ALVES, 2004, p. 88).
Dramatização

É uma apresentação teatral, a partir de um foco, problema, tema etc. Pode conter explicitação de ideias, conceitos, argumentos e ser também um jeito particular de estudo de casos, já que a teatralização de um problema ou situação perante os estudantes equivale a apresentar-lhes um caso de relações humanas. (ANASTASIOU; ALVES, 2004, p. 89).
Seminário

É um espaço em que as ideias devem germinar ou ser semeadas. Portanto, espaço, onde um grupo discuta ou debata temas ou problemas que são colocados em discussão.(ANASTASIOU; ALVES, 2004, p. 90).
Estudo de caso
É a análise minuciosa e objetiva de uma situação real que necessita ser investigada e é desafiadora para os envolvidos. (ANASTASIOU; ALVES, 2004, p. 91).
Júri simulado
É uma simulação de um júri em que, a partir de um problema, são apresentados argumentos de defesa e de acusação. Pode levar o grupo à análise e à avaliação de um fato proposto com objetividade e realismo, à crítica construtiva de uma situação e à dinamização do grupo para estudar profundamente um tema real. (ANASTASIOU; ALVES, 2004, p. 92).
Simpósio

É a reunião de palestras e preleções breves apresentada por várias pessoas (duas a cinco) sobre um assunto ou sobre diversos aspectos de um assunto. Possibilita o desenvolvimento de habilidades sociais, de investigação, amplia experiências sobre um conteúdo específico, desenvolve habilidades de estabelecer relações. (ANASTASIOU; ALVES, 2004, p. 93).
Painel

É a discussão informal de um grupo de estudantes, indicados pelo professor (que já estudaram a matéria em análise, interessados ou afetados pelo problema em questão), em que apresentam pontos de vista antagônicos na presença de outros. Podem ser convidados estudantes de outras fases, cursos ou mesmo especialistas na área. (ANASTASIOU; ALVES, 2004, p. 94).
Palestras

Possibilidade de discussão com a pessoa externa ao ambiente universitário sobre um assunto de interesse coletivo, de acordo com um novo enfoque; Discussão, perguntas, levantamento de dados, aplicação do tema na prática, partindo da realidade do palestrante. (MARION; MARION, 2006, p. 42); (PETRUCCI; BATISTON, 2006, p. 288-289).
Fórum

Consiste num espaço do tipo “reunião”, no qual todos os membros do grupo têm a oportunidade de participar do debate de um tema ou problema determinado. Pode ser utilizado após a apresentação teatral, palestra, projeção de um filme, para discutir um livro que tenha sido lido pelo grupo, um problema ou fato histórico, um artigo de jornal, uma visita ou uma excursão. (ANASTASIOU; ALVES, 2004, p. 95).
Discussão e
debate

Sugere aos educandos a reflexão acerca de conhecimentos obtidos após uma leitura ou exposição, dando oportunidade aos alunos para formular princípios com suas próprias palavras, sugerindo a aplicação desses princípios. (MARION; MARION, 2006, p. 42-44).
Oficina
(laboratório ou
worshop)

É a reunião de um pequeno número de pessoas com interesses comuns, a fim de estudar e trabalhar para o conhecimento ou aprofundamento de um tema, sob orientação de um especialista. Possibilita o aprender a fazer melhor algo, mediante a aplicação de conceitos e conhecimentos previamente adquiridos. (ANASTASIOU; ALVES, 2004, p. 96).
Escritório,
laboratório ou
empresa modelo
Proporciona ao aluno contato com a tecnologia da informação, os reflexos de má informação gerada, as inúmeras possibilidades de erros e os consequentes acertos. (PETRUCCI; BATISTON, 2006, p. 286-288).
Estudo do meio
É um estudo direto do contexto natural e social no qual o estudante se insere, visando a uma determinada problemática de forma interdisciplinar. Cria condições para o contato com a realidade, propicia a aquisição de conhecimentos de forma direta, por meio da experiência
vivida. (ANASTASIOU; ALVES, 2004, p. 97).
Ensino com
pesquisa

É a utilização dos princípios do ensino associados aos da pesquisa: Concepção de conhecimento e ciência em que a dúvida e a crítica sejam elementos fundamentais; assumir o estudo como situação construtiva e significativa, com concentração e autonomia crescente; fazer a passagem da simples reprodução para um equilíbrio entre reprodução e análise.(ANASTASIOU; ALVES, 2004, p. 98).
Exposições, excursões e visitas

Participação dos alunos na elaboração do plano de trabalho de campo; Possibilidade de integrar diversas áreas de conhecimento; Integração do aluno, através da escola, com a sociedade, através das empresas; Visualização, por parte do aluno, da teoria na prática;
Desenvolvimento do pensamento criativo do aluno e visão crítica da realidade em que ele se insere. (MARION; MARION, 2006, p. 37-38); (PETRUCCI; BATISTON, 2006, p. 276-277).
Jogos de
empresas
Os alunos tornam-se agentes do processo; São desenvolvidas habilidades na tomada de decisões no nível administrativo, vivenciando-se ações interligadas em ambientes de incerteza; Permite a tomada de decisões estratégicas e táticas no gerenciamento dos recursos da empresa, sejam eles materiais ou humanos; (MARION; MARION, 2006, p. 50); (PETRUCCI e BATISTON (2006, p. 281-283).
Ensino
individualizado

O ensino individualizado é a estratégia que procura ajustar o processo de ensino-aprendizagem às reais necessidades e características do discente. (PETRUCCI; BATISTON, 2006, p. 294-298).

Fonte: elaborado com base em ANASTASIOU e ALVES (2004, p. 79); MARION e MARION (2006); PETRUCCI e BATISTON (2006).