Educare
sábado, 25 de abril de 2020
segunda-feira, 22 de outubro de 2018
Emponderamento ou 'amorosamento'?
Sabemos que apesar das conquistas educacionais e trabalhistas, a realidade não é a mesma no mercado de trabalho para homens e mulheres. Pesquisas recentes revelam que as mulheres ainda têm salários menores, se ocupam menos cargos de direção que os homens.
As mulheres enfrentam outras dificuldades como a dupla jornada, que é a cumulação do emprego formal com o trabalho doméstico, pelo qual normalmente são responsabilizadas.
Estou cada vez mais consciente sobre a desigualdade de gênero (ainda), e o longo caminho que a mulher terá que percorrer para conquistar seus direitos. Por isso, aproveito este espaço para propor um novo olhar.
Empoderamento Feminino:
Empoderamento feminino é um dos termos que mais se tem ouvido nos últimos tempos. Emponderar (dotar de poder), ora, quem precisa dar poder a outro? Poder é conquista Podemos falar sem, em equidade, em justiça social e acima de tudo em amorosidade, que para brincar com as palavras, chamo aqui de "amorosamento" . É completamente propício se falar destes dois termos hoje.
Isto porque, como o próprio nome já sugere, é o ato de as mulheres assumirem o poder, isto é, a mulher assumir uma posição de protagonismo na sua vida e na sociedade, buscando realmente o seu lugar e os seus direitos. Nada disto será realizado se neste viés, não houver amor.
Amor pelo próximo, por si mesma, pelas lutas que ainda virão. Não haverá quebra de paradigma à força. Pois demanda uma tomada de consciência e politização por parte do opressor, seja esta força qual for.
A amorosidade nada tem a ver com romantismo, mas com um projeto pessoal de vermos todos como um. Muito se reclama da falta de compreensão do outro, da fata de doação... Mas colocamos nossas crianças para assistirem séries e desenhos violentos e que engendram a beleza.
Diante de farta experiência com Educação de jovens e crianças, tento desconstruir padrões estéticos, e coloco-me aqui à disposição para sugerir a quem possa interessar, material sobre o tema.
sexta-feira, 3 de março de 2017
BAIXE EM PDF - Apostila de jogos matemática
BAIXE EM PDF - Apostila de jogos matemática: Confira está excelente apostila de jogos matemáticos indicada para alunos do terceiro, quarto e quinto ano do ensino fundamental. Está apostila está disponível para baixar em PDF.
domingo, 8 de janeiro de 2017
A escola se abriu, se democratizou, agora é preciso mudarmos nossa
prática docente, darmos oportunidade para os alunos demonstrarem seu
conhecimento e sua vivência, considerarmos as relações afetivas no processo de
aprendizagem, agregarmos conhecimento na área da tecnologia, que motiva os
alunos e oferece condições para que alguns acessem e expressem o conhecimento
do mundo além das carteiras escolares.
Warlen Fernandes
Warlen Fernandes
quarta-feira, 4 de janeiro de 2017
terça-feira, 30 de agosto de 2016
ESTRATÉGIAS DE ENSINO: ALGUMAS IDEIAS
Na tentativa de organizar material para o meu TCC em Educação Inclusiva, encontrei esta listagem de estratégias de ensino que podem ajudar a nortear o trabalho docente.
Estratégias de Ensino
Estratégia Descrição
|
Descrição
|
Aula
expositiva
dialogada
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É uma exposição do
conteúdo, com a participação ativa dos estudantes, cujo conhecimento prévio
deve ser considerado e pode ser tomado como ponto de partida. O professor
leva os estudantes a questionarem, interpretarem e discutirem o objeto de
estudo, a partir do reconhecimento e do confronto com a realidade.
(ANASTASIOU; ALVES, 2004, p. 79).
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Estudo
de texto
|
É
a exploração de ideias de um autor a partir do estudo crítico de um texto
e/ou a busca de informações e exploração de ideias dos autores estudados.
(ANASTASIOU; ALVES, 2004, p. 80)
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Portfólio
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É a identificação e
a construção de registro, análise, seleção e reflexão das produções mais
significativas ou identificação dos maiores desafios/dificuldades em relação
ao objeto de estudo, assim como das formas encontradas para superação.
(ANASTASIOU; ALVES, 2004,p. 81).
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Tempestade
cerebral
|
É uma possibilidade
de estimular a geração de novas ideias de forma espontânea e natural,
deixando funcionar a imaginação. Não há certo ou errado. Tudo o que for
levantado será considerado, solicitando-se, se necessário, uma explicação
posterior do estudante. (ANASTASIOU; ALVES, 2004, p. 82).
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Mapa
conceitual
|
Consiste na
construção de um diagrama que indica a relação de conceitos em uma
perspectiva bidimensional, procurando mostrar as relações hierárquicas entre
os conceitos pertinentes à estrutura do conteúdo. (ANASTASIOU; ALVES, 2004,
p. 83).
|
Estudo
dirigido
|
É o ato de estudar
sob a orientação e diretividade do professor, visando sanar dificuldades
específicas. É preciso ter claro: o que é a sessão, para que e como é
preparada. (ANASTASIOU; ALVES, 2004, p. 84).
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Estudo
dirigido e
aulas
orientadas
|
Permite ao aluno
situar-se criticamente, extrapolar o texto para a realidade vivida,
compreender e interpretar os problemas propostos, sanar dificuldades de
entendimento e propor alternativas de solução; Exercita no aluno a habilidade
de escrever o que foi lido e interpretá-lo; Prática dinâmica, criativa e
crítica da leitura. (MARION; MARION, 2006, p. 42); (PETRUCCI; BATISTON, 2006,
p. 279-280).
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Lista
de discussão
por
meios
informatizados
|
É a oportunidade de
um grupo de pessoas poder debater, à distância, um tema sobre o qual sejam
especialistas ou tenham realizado um estudo prévio, ou queiram aprofundá-lo
por meio eletrônico. (ANASTASIOU; ALVES, 2004, p. 85).
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Ensino
à distância
|
As ferramentas
usadas no ensino à distância vão das mais simples, como o ensino por correspondência
sem apoio ou tutoria, pela comunicação apenas entre educador e educando, até
os métodos mais sofisticados, que incluem esquemas interativos de comunicação
não presencial via satélite, ou por redes de computadores. (PETRUCCI;
BATISTON, 2006, p. 289-294).
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Ensino
à distância
Solução
de problemas
|
É o enfrentamento
de uma situação nova, exigindo pensamento reflexivo, crítico e criativo a
partir dos dados expressos na descrição do problema; demanda a aplicação de
princípios, leis que podem ou não ser expressas em fórmulas matemáticas.
(ANASTASIOU; ALVES, 2004, p. 86).
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Resolução
de
exercícios
|
O estudo por meio
de tarefas concretas e práticas tem por finalidade a assimilação de
conhecimentos, habilidades e hábitos sob a orientação do professor. (MARION;
MARION, 2006, p. 46).
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Ensino
em
pequenos
grupos
|
É uma estratégia
particularmente válida em grandes turmas, pois consiste em separar a turma em
pequenos grupos, para facilitar a discussão. Assim, despertará no aluno a
iniciativa de pesquisar, de descobrir aquilo que precisa aprender. (PETRUCCI;
BATISTON, 2006, p. 278-279).
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Phillips
66
|
É uma atividade
grupal em que são feitas uma análise e uma discussão sobre temas / problemas
do contexto dos estudantes. Pode também ser útil para obtenção de informação
rápida sobre interesses, problemas, sugestões e perguntas. (ANASTASIOU;
ALVES, 2004, p. 87).
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Grupo
de
verbalização
e de
observação
(GV/GO)
|
É a análise de
tema/problemas sob a coordenação do professor, que divide os estudantes em
dois grupos: um de verbalização (GV) e outro de observação (GO). É uma
estratégia aplicada com sucesso ao longo do processo de construção do
conhecimento e requer leituras, estudos preliminares, enfim, um contato
inicial com o tema. (ANASTASIOU; ALVES, 2004, p. 88).
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Dramatização
|
É uma apresentação
teatral, a partir de um foco, problema, tema etc. Pode conter explicitação de
ideias, conceitos, argumentos e ser também um jeito particular de estudo de
casos, já que a teatralização de um problema ou situação perante os estudantes
equivale a apresentar-lhes um caso de relações humanas. (ANASTASIOU; ALVES,
2004, p. 89).
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Seminário
|
É um espaço em que
as ideias devem germinar ou ser semeadas. Portanto, espaço, onde um grupo
discuta ou debata temas ou problemas que são colocados em discussão.(ANASTASIOU;
ALVES, 2004, p. 90).
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Estudo
de caso
|
É a análise
minuciosa e objetiva de uma situação real que necessita ser investigada e é
desafiadora para os envolvidos. (ANASTASIOU; ALVES, 2004, p. 91).
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Júri
simulado
|
É uma simulação de
um júri em que, a partir de um problema, são apresentados argumentos de
defesa e de acusação. Pode levar o grupo à análise e à avaliação de um fato
proposto com objetividade e realismo, à crítica construtiva de uma situação e
à dinamização do grupo para estudar profundamente um tema real. (ANASTASIOU;
ALVES, 2004, p. 92).
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Simpósio
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É a reunião de
palestras e preleções breves apresentada por várias pessoas (duas a cinco)
sobre um assunto ou sobre diversos aspectos de um assunto. Possibilita o
desenvolvimento de habilidades sociais, de investigação, amplia experiências
sobre um conteúdo específico, desenvolve habilidades de estabelecer relações.
(ANASTASIOU; ALVES, 2004, p. 93).
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Painel
|
É a discussão
informal de um grupo de estudantes, indicados pelo professor (que já
estudaram a matéria em análise, interessados ou afetados pelo problema em
questão), em que apresentam pontos de vista antagônicos na presença de
outros. Podem ser convidados estudantes de outras fases, cursos ou mesmo
especialistas na área. (ANASTASIOU; ALVES, 2004, p. 94).
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Palestras
|
Possibilidade de
discussão com a pessoa externa ao ambiente universitário sobre um assunto de
interesse coletivo, de acordo com um novo enfoque; Discussão, perguntas,
levantamento de dados, aplicação do tema na prática, partindo da realidade do
palestrante. (MARION; MARION, 2006, p. 42); (PETRUCCI; BATISTON, 2006, p.
288-289).
|
Fórum
|
Consiste num espaço
do tipo “reunião”, no qual todos os membros do grupo têm a oportunidade de
participar do debate de um tema ou problema determinado. Pode ser utilizado
após a apresentação teatral, palestra, projeção de um filme, para discutir um
livro que tenha sido lido pelo grupo, um problema ou fato histórico, um
artigo de jornal, uma visita ou uma excursão. (ANASTASIOU; ALVES, 2004, p.
95).
|
Discussão
e
debate
|
Sugere aos
educandos a reflexão acerca de conhecimentos obtidos após uma leitura ou
exposição, dando oportunidade aos alunos para formular princípios com suas
próprias palavras, sugerindo a aplicação desses princípios. (MARION; MARION,
2006, p. 42-44).
|
Oficina
(laboratório
ou
worshop)
|
É
a reunião de um pequeno número de pessoas com interesses comuns, a fim de
estudar e trabalhar para o conhecimento ou aprofundamento de um tema, sob
orientação de um especialista. Possibilita o aprender a fazer melhor algo,
mediante a aplicação de conceitos e conhecimentos previamente adquiridos.
(ANASTASIOU; ALVES, 2004, p. 96).
|
Escritório,
laboratório
ou
empresa
modelo
|
Proporciona ao
aluno contato com a tecnologia da informação, os reflexos de má informação
gerada, as inúmeras possibilidades de erros e os consequentes acertos.
(PETRUCCI; BATISTON, 2006, p. 286-288).
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Estudo
do meio
|
É um estudo direto
do contexto natural e social no qual o estudante se insere, visando a uma
determinada problemática de forma interdisciplinar. Cria condições para o
contato com a realidade, propicia a aquisição de conhecimentos de forma
direta, por meio da experiência
vivida.
(ANASTASIOU; ALVES, 2004, p. 97).
|
Ensino
com
pesquisa
|
É a utilização dos
princípios do ensino associados aos da pesquisa: Concepção de conhecimento e
ciência em que a dúvida e a crítica sejam elementos fundamentais; assumir o
estudo como situação construtiva e significativa, com concentração e
autonomia crescente; fazer a passagem da simples reprodução para um
equilíbrio entre reprodução e análise.(ANASTASIOU; ALVES, 2004, p. 98).
|
Exposições,
excursões e visitas
|
Participação dos
alunos na elaboração do plano de trabalho de campo; Possibilidade de integrar
diversas áreas de conhecimento; Integração do aluno, através da escola, com a
sociedade, através das empresas; Visualização, por parte do aluno, da teoria
na prática;
Desenvolvimento do
pensamento criativo do aluno e visão crítica da realidade em que ele se
insere. (MARION; MARION, 2006, p. 37-38); (PETRUCCI; BATISTON, 2006, p.
276-277).
|
Jogos
de
empresas
|
Os alunos tornam-se
agentes do processo; São desenvolvidas habilidades na tomada de decisões no
nível administrativo, vivenciando-se ações interligadas em ambientes de
incerteza; Permite a tomada de decisões estratégicas e táticas no
gerenciamento dos recursos da empresa, sejam eles materiais ou humanos;
(MARION; MARION, 2006, p. 50); (PETRUCCI e BATISTON (2006, p. 281-283).
|
Ensino
individualizado
|
O ensino
individualizado é a estratégia que procura ajustar o processo de ensino-aprendizagem
às reais necessidades e características do discente. (PETRUCCI; BATISTON,
2006, p. 294-298).
|
Fonte:
elaborado com base em ANASTASIOU e ALVES (2004, p. 79); MARION e MARION (2006);
PETRUCCI e BATISTON (2006).
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