Cadernos camilliani: revista da São Camilo, ES. - Volumes 5-7
https://books.google.com.br/books?id=vfIrAAAAYAAJ2004 - Visualização de trechos - Mais edições... com os elos do paradigma tradicional, reflections about curriculum: attempts at breaking away from the bonsdsofthe tradicional paradigm Warlen Fernandes Soares Marques, Maria Eugênia Castanho 19 O Educador e os saberes escolares, ...
sexta-feira, 29 de maio de 2015
MINHA PARTICIPAÇÃO - CADERNOS CAMILIANI
quinta-feira, 28 de maio de 2015
PROJETO PARTICIPAR
Softwares educacionais de apoio ao ensino de deficientes intelectuais e autistas.
Clique nas imagens a seguir para conhecer cada software educacional do Projeto Participar.
quarta-feira, 20 de maio de 2015
MÉTODO BOBATH E SD
O método Bobath tem como objetivos facilitar a coordenação motora e inibir movimentos e posturas inadequados. Esta terapia pode trazer bons resultados na estimulação precoce de bebês com síndrome de Down, uma vez que a hipotonia (músculos mais “molinhos”) favorece desordens de postura e de movimentos. Neste caso, os exercícios do método Bobath muitas vezes evitam que estes problemas apareçam e prejudiquem o desenvolvimento da criança.A metodologia foi desenvolvida pelo neuropediatra Karel Bobath e sua esposa, a fisioterapeuta Berta Bobath. O resultado das pesquisas do casal, que acumulou 25 anos de experiências para aperfeiçoar a técnica, é adotado em diversos países.
O método Bobath é também conhecido como tratamento neuroevolutivo e fundamenta-se no reconhecimento de dois fatores: a interferência na maturação normal do cérebro pela lesão, levando a atraso ou ao impedimento de alguns ou de todos os aspectos do desenvolvimento; a presença de padrões anormais de postura e de movimento, devido à liberação da atividade postural reflexa anormal, ou à interrupção do controle normal dos reflexos de postura e movimento.
Como funciona?
O método bobath utiliza os reflexos e os estímulos sensoriais para inibir ou provocar respostas motoras, como reações automáticas de proteção, endireitamento e equilíbrio. A técnica parte do princípio de que é possível aprender a sensação do movimento para desenvolver a coordenação motora e, a partir daí, realizar os movimentos corretamente. O fortalecimento da musculatura também é fundamental neste processo.
O tratamento inclui exercícios ativos e passivos– porém, os movimentos com a participação ativa do bebê é que vão trazer as sensações essenciais para a aprendizagem dos movimentos automáticos e voluntários. Entre os instrumentos utilizados pelos profissonais, estão a bola e o rolo. Contudo, a prescrição dos aparelhos, assim como os exercícios, vai depender da avaliação do fisioterapeuta.
Quem pode ajudar?
No início, os exercícios devem ser acompanhados por um profissional de fisioterapia ou terapia ocupacional que tenha conhecimento sobre o método. Em seguida, a família poderá realizar os exercícios em casa com tranquilidade.
segunda-feira, 18 de maio de 2015
DEFICIÊNCIA MENTAL, AFINAL O QUE É?
Deficiência mental e Síndrome de Down.
Silvia P. Ruschel, Maria Alice Fontes
Desde o princípio da existência humana, sempre existiram pessoas cujo funcionamento intelectual encontrava-se abaixo do esperado para a idade e para a sociedade a qual pertenciam. No entanto, a deficiência mental (DM) começou a ser definida somente a partir do século XX. Atualmente, cerca de 5% da população dos países em desenvolvimento são portadoras de DM.
O que é Deficiência Mental? A Associação Americana de Psiquiatria a define como “um funcionamento intelectual significativamente inferior à média, acompanhado de limitações significativas no funcionamento adaptativo em pelo menos duas das seguintes áreas de habilidades: comunicação, auto-cuidado, vida doméstica, habilidades sociais, relacionamento interpessoal, uso de recursos comunitários, auto-suficiência, habilidades acadêmicas, trabalho, lazer, saúde e segurança.” Em outras palavras, a DM é uma condição de limitação funcional em qualquer área do funcionamento humano, considerado inferior à media geral das pessoas de um determinado meio sócio-cultural. Assim, o conceito de DM é relativo, podendo um indivíduo ser considerado deficiente em uma cultura e normal em outra. Uma limitação funcional não é suficiente para o diagnóstico de DM, a menos que exista um mecanismo social que a caracterize como deficiência.
Como é feito o diagnóstico de DM?Ao serem observados prejuízos no desenvolvimento da criança, a mesma deverá passar por uma avaliação, que inclui uma bateria de testes e observação de seu comportamento. Essa avaliação é feita sob critérios quantitativos (com instrumentos de medida de QI – Quociente de Inteligência) e qualitativos, levando-se em consideração seu funcionamento adaptativo, através da avaliação de suas dificuldades e potencialidades. Dessa forma, a avaliação da criança engloba os aspectos intelectual, motor, cognitivo e social.
Qual o tratamento para a DM? Uma vez que a criança nasce com DM, ela sempre será portadora dessa condição. No entanto, essa criança precisa ser estimulada até o ponto máximo de sua capacidade. Com a estimulação – que deve abranger os aspectos motores, cognitivos e sociais do desenvolvimento – em casa, na escola regular e em programas especiais, os prejuízos decorrentes da DM são minimizados, e ocorre a expansão do nível de independência que contribui para a melhora do funcionamento adaptativo da criança.
Quais são as causas e os fatores de risco para a DM? São muitas as causas e os fatores de risco, que vão desde as condições pré-natais até as pós-natais. Mesmo assim, em muitos casos não é possível esclarecer totalmente a causa da DM. As síndromes genéticas (uma das condições pré-natais) são a causa de boa parte do número de casos de DM; entre elas, destaca-se a Síndrome de Down, responsável por cerca de 18% dos casos de DM.
O que é a Síndrome de Down? A Síndrome de Down é uma alteração genética que ocorre em média em 1 a cada 800 nascimentos, e cuja incidência aumenta com o avanço da idade da mãe. Seus portadores possuem DM, de leve a moderada, além de alguns problemas clínicos como cardiopatias, hipotonia muscular (flacidez ou “bebê mole”), problemas auditivos e visuais, distúrbios da tireóide, neuropatias, obesidade e envelhecimento precoce. O termo Síndrome de Down foi referido pela primeira vez em 1961; até então era denominado mongolismo pela semelhança na expressão facial de seus portadores e as pessoas nascidas na Mongólia. No entanto, o termo mongolóide tornou-se pejorativo e foi excluído do meio científico.
Estudos comprovam que a estimulação proporciona ótimos resultados, independente de sua data de início; no entanto, quanto mais precoce for a estimulação das crianças com qualquer tipo de DM (portadoras de Síndrome de Down ou não), mais eficientes serão os resultados e melhor será o seu desenvolvimento global. Todos deverão estar envolvidos na estimulação – pais, professores, profissionais de saúde – para que a criança se desenvolva até o seu nível máximo, adquirindo maior grau de autonomia e principalmente, podendo desfrutar das experiências da vida como um todo.
O que é Deficiência Mental? A Associação Americana de Psiquiatria a define como “um funcionamento intelectual significativamente inferior à média, acompanhado de limitações significativas no funcionamento adaptativo em pelo menos duas das seguintes áreas de habilidades: comunicação, auto-cuidado, vida doméstica, habilidades sociais, relacionamento interpessoal, uso de recursos comunitários, auto-suficiência, habilidades acadêmicas, trabalho, lazer, saúde e segurança.” Em outras palavras, a DM é uma condição de limitação funcional em qualquer área do funcionamento humano, considerado inferior à media geral das pessoas de um determinado meio sócio-cultural. Assim, o conceito de DM é relativo, podendo um indivíduo ser considerado deficiente em uma cultura e normal em outra. Uma limitação funcional não é suficiente para o diagnóstico de DM, a menos que exista um mecanismo social que a caracterize como deficiência.
Como é feito o diagnóstico de DM?Ao serem observados prejuízos no desenvolvimento da criança, a mesma deverá passar por uma avaliação, que inclui uma bateria de testes e observação de seu comportamento. Essa avaliação é feita sob critérios quantitativos (com instrumentos de medida de QI – Quociente de Inteligência) e qualitativos, levando-se em consideração seu funcionamento adaptativo, através da avaliação de suas dificuldades e potencialidades. Dessa forma, a avaliação da criança engloba os aspectos intelectual, motor, cognitivo e social.
Qual o tratamento para a DM? Uma vez que a criança nasce com DM, ela sempre será portadora dessa condição. No entanto, essa criança precisa ser estimulada até o ponto máximo de sua capacidade. Com a estimulação – que deve abranger os aspectos motores, cognitivos e sociais do desenvolvimento – em casa, na escola regular e em programas especiais, os prejuízos decorrentes da DM são minimizados, e ocorre a expansão do nível de independência que contribui para a melhora do funcionamento adaptativo da criança.
Quais são as causas e os fatores de risco para a DM? São muitas as causas e os fatores de risco, que vão desde as condições pré-natais até as pós-natais. Mesmo assim, em muitos casos não é possível esclarecer totalmente a causa da DM. As síndromes genéticas (uma das condições pré-natais) são a causa de boa parte do número de casos de DM; entre elas, destaca-se a Síndrome de Down, responsável por cerca de 18% dos casos de DM.
O que é a Síndrome de Down? A Síndrome de Down é uma alteração genética que ocorre em média em 1 a cada 800 nascimentos, e cuja incidência aumenta com o avanço da idade da mãe. Seus portadores possuem DM, de leve a moderada, além de alguns problemas clínicos como cardiopatias, hipotonia muscular (flacidez ou “bebê mole”), problemas auditivos e visuais, distúrbios da tireóide, neuropatias, obesidade e envelhecimento precoce. O termo Síndrome de Down foi referido pela primeira vez em 1961; até então era denominado mongolismo pela semelhança na expressão facial de seus portadores e as pessoas nascidas na Mongólia. No entanto, o termo mongolóide tornou-se pejorativo e foi excluído do meio científico.
Estudos comprovam que a estimulação proporciona ótimos resultados, independente de sua data de início; no entanto, quanto mais precoce for a estimulação das crianças com qualquer tipo de DM (portadoras de Síndrome de Down ou não), mais eficientes serão os resultados e melhor será o seu desenvolvimento global. Todos deverão estar envolvidos na estimulação – pais, professores, profissionais de saúde – para que a criança se desenvolva até o seu nível máximo, adquirindo maior grau de autonomia e principalmente, podendo desfrutar das experiências da vida como um todo.
Referências bibliográficas
AMERICAN PSYCHIATRIC ASSOCIATION. Manual diagnóstico e estatístico de transtornos mentais - 4º edição. Porto Alegre: Artes Médicas, 1994. http://gballone.sites.uol.com.br/infantil/dm1.html
http://www.ndss.org
http://www.portalsindromededown.com
Agradecemos a participação da psicóloga Selma Boer na elaboração do texto.
AMERICAN PSYCHIATRIC ASSOCIATION. Manual diagnóstico e estatístico de transtornos mentais - 4º edição. Porto Alegre: Artes Médicas, 1994. http://gballone.sites.uol.com.br/infantil/dm1.html
http://www.ndss.org
http://www.portalsindromededown.com
Agradecemos a participação da psicóloga Selma Boer na elaboração do texto.
domingo, 17 de maio de 2015
TRANSTORNO DESAFIADOR OPOSITOR
O que é o transtorno desafiador opositivo (TDO)?
Transtorno desafiador opositivo (TDO) é um distúrbio de comportamento, geralmente diagnosticada na infância, que se caracteriza por comportamentos não cooperativos, desafiadores, negativistas, irritáveis e irritantes aos pais, colegas, professores e outras figuras de autoridade. Crianças e adolescentes com TDO são mais angustiante ou perturbador para os outros do que eles estão angustiados ou incomodado se.
O que causa transtorno desafiador opositivo?
Enquanto a causa da TDO não é conhecido, há duas teorias primárias oferecidos para explicar o desenvolvimento de TDO. A teoria do desenvolvimento sugere que os problemas começam quando as crianças são crianças. Crianças e adolescentes que desenvolvem ODD pode ter tido um momento difícil aprender a separar e tornar-se autônoma em relação a primeira pessoa a quem foram emocionalmente. O "más atitudes" característico de ODD são vistos como uma continuação dos problemas normais de desenvolvimento que não foram adequadamente resolvidos durante os anos de criança. Aprender teoria sugere, no entanto, que as características negativistas de ODD são atitudes aprendidas, refletindo os efeitos das técnicas de reforço negativo utilizadas pelos pais e figuras de autoridade. O uso de reforço negativo por parte dos pais é visto como o aumento da taxa e intensidade de comportamentos de oposição na criança, uma vez que atinge a atenção desejada, tempo, preocupação e interação com os pais ou figuras de autoridade.
Quem é afetado por transtorno desafiador opositivo?
Distúrbios de comportamento, como uma categoria, são, de longe, o motivo mais comum para encaminhamentos para serviços de saúde mental a crianças e adolescentes. Transtorno desafiador opositivo é relatado para afetar 1 a 16 por cento da população em idade escolar. ODD é mais comum em meninos do que em meninas.
Quais são os sintomas do transtorno desafiador opositivo?
A maioria dos sintomas observados em crianças e adolescentes com transtorno desafiador opositivo também ocorrem, por vezes, em crianças sem esse distúrbio, especialmente em torno das idades ou dois ou três, ou durante a adolescência. Muitas crianças, especialmente quando eles estão cansados, com fome, ou chateado, tendem a desobedecer, discutir com os pais, ou desafiar a autoridade. No entanto, em crianças e adolescentes com transtorno desafiador opositivo, estes sintomas ocorrem mais freqüentemente e interferir com a aprendizagem, adaptação escolar, e, às vezes, com as relações da criança com os outros.
Os sintomas de transtorno desafiador opositivo podem incluir:
- Birras freqüentes
- Argumentos excessivos com adultos
- Recusa de cumprir com os pedidos de adultos
- Regras sempre questionando; recusa em seguir regras
- Comportamento intenção de irritar ou perturbar os outros, incluindo adultos
- Culpar os outros por suas / seus maus comportamentos ou erros
- Facilmente irritado com os outros
- Frequentemente tem uma atitude com raiva
- Falando duramente, ou maldoso
- Em busca de vingança
Os sintomas de ODD pode assemelhar-se outras doenças médicas ou problemas de comportamento. Sempre consulte o médico do seu filho para um diagnóstico.
Como é transtorno desafiador opositivo diagnosticada?
Os pais, professores e outras figuras de autoridade em crianças e adolescentes, muitas vezes configurações identificar a criança ou adolescente com TDO. No entanto, um psiquiatra infantil ou um profissional de saúde mental qualificado geralmente diagnostica ODD em crianças e adolescentes. A história detalhada do comportamento da criança por parte dos pais e professores, observações clínicas de comportamento da criança, e, às vezes, testes psicológicos contribuem para o diagnóstico. Os pais que notam sintomas de ODD em sua criança ou adolescente pode ajudar a buscar uma avaliação e tratamento precoce. O tratamento precoce pode prevenir problemas futuros.
Além disso, transtorno desafiador opositivo, muitas vezes coexiste com outros transtornos mentais, incluindo transtornos do humor, ansiedade, distúrbios do transtorno de conduta e transtorno de déficit de atenção, aumentando a necessidade de diagnóstico precoce e tratamento. Consulte o médico do seu filho para mais informações.
O tratamento para o transtorno desafiador opositivo
O tratamento específico para crianças com transtorno desafiador opositivo será determinado pelo médico do seu filho com base em:
- A idade da criança, saúde geral, e história médica
- Extensão dos sintomas do seu filho
- Tolerância do seu filho para medicamentos ou terapias específicas
- As expectativas para o curso da doença
- A sua opinião ou preferência
O tratamento pode incluir:
- Psicoterapia individual. Psicoterapia individual para ODD freqüentemente usa abordagens cognitivo-comportamentais para melhorar habilidades para resolver problemas, capacidade de comunicação, controle de impulso, e competências de gestão da raiva.
- A terapia familiar. A terapia familiar é muitas vezes focados em fazer mudanças dentro do sistema familiar, como melhorar as habilidades de comunicação e interações familiares. Educar crianças com TDO pode ser muito difícil e tentando para os pais. Os pais precisam de apoio e compreensão, bem como ajudar no desenvolvimento de abordagens parentais mais eficazes.
- Ponto de terapia de grupo. Terapia de grupo de pares é frequentemente focada no desenvolvimento de habilidades sociais e habilidades interpessoais.
- Medicação. Embora não seja considerada eficaz no tratamento de TDO, a medicação pode ser utilizado se outros sintomas ou distúrbios estão presentes e que responde à medicação.
Prevenção do transtorno desafiador opositivo na infância
Alguns especialistas acreditam que a seqüência de desenvolvimento de experiências ocorre no desenvolvimento do transtorno desafiador opositivo. Esta seqüência pode começar com as práticas parentais ineficazes, seguido por dificuldade com outras figuras de autoridade e interações de pares pobres. Como essas experiências agravar e continuar, comportamentos de oposição e desafiadores evoluir para um padrão de comportamento. A detecção precoce e intervenção em experiências familiares e sociais negativos pode ser útil para interromper a sequência de experiências que levam a comportamentos de oposição e mais desafiadores. A detecção precoce e intervenção com habilidades mais eficazes de comunicação, as competências parentais, habilidades de resolução de conflitos e habilidades de gerenciamento de raiva pode perturbar o padrão de comportamentos negativos e diminuir a interferência de comportamentos de oposição e desafiadores nas relações interpessoais com adultos e pares, e escola e ajustamento social. O objetivo da intervenção precoce é para aumentar o crescimento e desenvolvimento normal da criança, e melhorar a qualidade de vida experimentada por crianças ou adolescentes com transtorno desafiador opositivo.
Fonte - OLOBOT
quarta-feira, 13 de maio de 2015
SOBRE PROFESSORES MARCANTES
Sua pesquisa revela que para ser marcante o professor não é aquele dá sempre aulas expositivas, mas aquele que promove várias atividades para que o aprendizado atinja o aluno.
O professor marcante alia características positivas do domínio afetivo às do domínio cognitivo – Os bons professores são descritos como aqueles que estimulam a independência dos alunos; são cordiais e amistosos em classe, criam condições para uma visão crítica da sociedade e da profissão, demonstram segurança e domínio de si, estimulam a participação, valorizando o diálogo, organizam o ensino sem se considerarem os “donos do saber”, são autênticos e verdadeiros.
A autora segue lembrando que para os alunos, o professor marcante é aquele cujas palavras repercutem positivamente nos alunos.
O professor marcante planeja suas aulas . Organiza seu trabalho visando ao progresso dos alunos, evitando situações caóticas e promovendo interações enriquecedoras.
O professor marcante, embora possa até desconhecer, usa, em sua prática, pressupostos da teoria interacionalista.
O professor marcante articula as posições teóricas na disciplina que ensina com postura política clara. Ele liga o que ensina (dimensão microestrutural) com o que acontece no plano macroestrutural, buscando mostrar as inter-relações entre os fenômenos.
Maria Eugênia nos deixa pistas de como sermos professores que marcam a vida dos alunos.
domingo, 10 de maio de 2015
O CÂNDIDO (VOLTAIRE)
Em tempos em que discutimos tão acirradamente a questão ética nas relações, cabe-nos lembrar de Cândido, personagem do iluminista Voltaire, cujo mestre, Pangloss, desprezava as condições às quais o aprendiz era submetido e o fazia crer que vivia no melhor dos mundo.
Vamos relembrar?
Cândido é um homem jovem e bonito, cujo mentor, Pangloss, persiste em acreditar neste melhor de todos os mundos possíveis, mesmo depois de serem chicoteados, escravizados, espancados, torturados, e no caso do doutor Pangloss, aparentemente executado. Candido passa boa parte do romance tentando recuperar sua amada Cunegundes , que também é repetidamente escravizada, durante o curso da história. Eles viajam por todo o mundo, para o Peru e voltam, e encontram o mesmo tratamento brutal praticamente em todos os lugares que eles vão.
Aos poucos, os percalços da vida fazem Cândido abandonar o otimismo doentio. Decepciona-se por ser maltratado pela vida apesar de seguir as normas prescritas pelos filósofos iluministas e de comportar-se como um otimista inveterado. No final de suas aventuras, devolvido à natureza e tendo que trabalhar para viver, ele conclui que “o trabalho afasta três grandes males: o tédio, o vício e a necessidade.” Descobre a inutilidade da filosofia e abraça a felicidade de levar uma vida simples.
E, apesar de filosofias, da origem do bem ou causa do mal, como afirma Cândido ao fim, “temos de cultivar nosso jardim”.
Vamos relembrar?
Cândido é um homem jovem e bonito, cujo mentor, Pangloss, persiste em acreditar neste melhor de todos os mundos possíveis, mesmo depois de serem chicoteados, escravizados, espancados, torturados, e no caso do doutor Pangloss, aparentemente executado. Candido passa boa parte do romance tentando recuperar sua amada Cunegundes , que também é repetidamente escravizada, durante o curso da história. Eles viajam por todo o mundo, para o Peru e voltam, e encontram o mesmo tratamento brutal praticamente em todos os lugares que eles vão.
Aos poucos, os percalços da vida fazem Cândido abandonar o otimismo doentio. Decepciona-se por ser maltratado pela vida apesar de seguir as normas prescritas pelos filósofos iluministas e de comportar-se como um otimista inveterado. No final de suas aventuras, devolvido à natureza e tendo que trabalhar para viver, ele conclui que “o trabalho afasta três grandes males: o tédio, o vício e a necessidade.” Descobre a inutilidade da filosofia e abraça a felicidade de levar uma vida simples.
E, apesar de filosofias, da origem do bem ou causa do mal, como afirma Cândido ao fim, “temos de cultivar nosso jardim”.
sexta-feira, 8 de maio de 2015
ADAPTAÇÃO CURRICULAR PARA A INCLUSÃO
Ao falarmos em uma escola inclusiva, temos que ter em mente o envolvimento de todos os agentes pedagógicos neste contexto. Assim, a adaptação curricular é um procedimento quase sempre necessário no que se refere à prática democráticas de ensino.
Neste sentido, retomamos a importância da Tecnologia Assistiva no trabalho docente.
As adaptações de material favorecem a participação do aluno deficiente e apresenta às crianças típicas novas formas de trabalho. A turma se reorganiza, a sala muda a disposição de sua mobília, todos os recursos tendem a ser melhores aproveitados. Os materiais adaptados só fazem sentido se forem de uso coletivo, se a sua circulação for efetiva. Caso contrário, sua confecção é inócua.
A adaptação curricular pode ser:
• Alteração de atividades do conteúdo programático da série
• Adaptação do conteúdo programático
• Inserção de outros recursos para o aprendizado de um mesmo conteúdo e para
a execução de uma mesma atividade: jogos, concreto, computador, outros.
• Redutivas: necessitam de uma redução de conteúdo ou de estímulos em uma
mesma atividade e atenção a adequação do tempo para a execução.
• Ampliação (agregam): necessitam de desafios maiores para manter o interesse
e aumentar a diversidade de atividades de menor tempo de execução e/ou
aumenta o grau de dificuldade.
Cabe realçar aqui que cada educando possui uma necessidade e assim, torna-se necessário um programa para cada aluno com deficiência.
A adaptação curricular modifica a rotina e os componentes curriculares. Exige flexibilidade e estudo constante por parte de professores e gestores. A adaptação curricular posta desta forma agrega saberes e não pode deixar de fora os aspectos metodológicos.
A adaptação curricular requer mais do que o uso de novas tecnologias. Percebo esta como sendo um importante caminho rumo essa inclusão.
quinta-feira, 7 de maio de 2015
ENTENDENDO A DEFICIÊNCIA FÍSICA
Deficiência Física
Definimos a deficiência física como
acometem as pessoas comprometendo a
mobilidade, a coordenação motora geral
e da fala, em consequência de lesões
neurológicas, neuromusculares,
ortopédicas, ou más formações
congênitas ou adquiridas" (MEC,2004).
Portaria nº 1.130, de 18 de Junho de 2002 - Documento inclui no Sistema SIA/SUS procedimentos como fornecimento de órteses, próteses e meios de locomoção.
QUANTOS SÃO?
Existem muitas pessoas com deficiência física no mundo. No Brasil, não se sabe o número exato, mas, certamente, é um número muito grande e a tendência é aumentar devido aos acidentes e à violência que assolam o país.
De acordo com os dados do INEP(2004) o n° percentual de deficientes físicos matriculados em escolas públicas e privadas, no País, é de 5,5%, cerca de 31.434 (BRASIL, 2006, p.4).
A deficiência física pode ser:
• Temporária - quando tratada, permite que o indivíduo volte às suas condições anteriores.
• Recuperável - quando permite melhora diante do tratamento, ou suplência por outras áreas não atingidas.
• Definitiva - quando apesar do tratamento, o indivíduo não apresenta possibilidade de cura,
substituição ou suplência.
• Compensável - é a que permite melhora por substituição de órgãos. Por exemplo, a amputação compensável pelo uso da prótese.
CAUSAS:
Acidentes de trânsito
–Brasil 1/410
–Suécia 1/21.400
Ferimentos por arma de
fogo
• Doenças
CAUSAS FÍSICAS DA DEFICIÊNCIA:
• Traumas (50% - acidentes de trânsito)
• Lesão cerebral
• Paralisia cerebral
• Lesão medular
• Distrofias musculares
• Esclerose múltipla
• Amputações
• Malformações congênitas
• Distúrbios posturais da coluna
• Sequelas de queimaduras
TERMINOLOGIA:
Dependendo do número e da forma como os membros são afetados pela paralisia, foi
sugerida por WYLLIE (1951), a seguinte classificação:
· Monoplegia – condição rara em que apenas um membro é afetado.
· Diplegia – quando são afetados os membros superiores.
· Hemiplegia – quando são afetados os membros do mesmo lado.
· Triplegia – condição rara em que três membros são afetados.
• Tetraplegia/ Quadriplegia – quando a paralisia atinge todos os membros; sendo que a maioria dos pacientes com este quadro apresentam lesões na sexta ou sétima vértebra.
• Paraplegia – quando a paralisia afeta apenas os membros inferiores; podendo ter como causa resultante uma lesão medular torácica ou lombar. Este trauma ou doença altera a função medular, produz como conseqüências, além de déficits sensitivos e motores, alterações viscerais e sexuais.
A Declaração dos Direitos das Pessoas Deficientes elaborada pela Assembléia Geral das Nações Unidas em 1975, definiu o deficiente físico como uma pessoa incapaz de assegurar, por si mesma, total ou parcialmente, as necessidades de uma vida individual ou social normal, em decorrência de uma deficiência, congênita ou não, em suas capacidades físicas. Mas esse conceito está ultrapassado, por não enfocar as aptidões que o portador de deficiência também possui.
Segundo a Profa. Dra. Lígia A. Amaral, são considerados portadores de deficiência física os indivíduos que apresentam problemas ortopédicos que incidam sobre a possibilidade de motricidade voluntária, impedindo-os total ou parcialmente, dentro de padrões considerados normais para a espécie humana. A deficiência física pode ser chamada de deficiência mecânica ou motora (...)
As mutilações e as sequelas motoras (sejam de causas ligadas a moléstias ou acidentes) podem ser subdivididas de acordo com os sistemas orgânicos de origem, que foram afetados:
* de origem encefálica: neste grupo incluímos a esclerose múltipla, o AVC e a Paralisia Cerebral
* de origem espinhal: neste grupo estão incluídas poliomielite, traumatismos com ruptura ou compressão medular, má-formação, como espinha bífida, por degeneração, como a Síndrome de Werdnig-Hoffmann, etc.
* de origem muscular: especialmente a distrofia muscular progressiva (ou miopatia)
* de origem ósteo-articular: são aqui incluídas a luxação coxo-femural, artrogripose (contração permanente da articulação) múltipla, ausência congênita de membros ou partes de, formas distróficas como osteocondriosis (coxa plana), osteogenesis imperfecta (doença que fragiliza o tecido ósseo, sendo popularmente chamada de “ossos de vidro”), condodistrofia, amputações, entre outras.
PARALISIA CEREBRAL CONCEITO:
Podemos dizer que a Paralisia Cerebral é uma alteração motora ocasionada por uma lesão no cérebro.Quando se diz que uma criança tem paralisia cerebral significa que existe uma deficiência motora, consequente de uma lesão no cérebro, quando ele ainda não estava
completamente desenvolvido.
Entendendo melhor, ao contrário do que o termo sugere, "Paralisia Cerebral" não significa que o cérebro ficou paralisado. O que acontece é que ele não comanda corretamente os movimentos do corpo. Não manda ordens adequadas para os músculos, em conseqüência da lesão sofrida.
PARALISIA CEREBRAL CONCEITO:
Podemos dizer que a Paralisia Cerebral é uma alteração motora ocasionada por uma lesão no cérebro.Quando se diz que uma criança tem paralisia cerebral significa que existe uma deficiência motora, consequente de uma lesão no cérebro, quando ele ainda não estava
completamente desenvolvido.
Entendendo melhor, ao contrário do que o termo sugere, "Paralisia Cerebral" não significa que o cérebro ficou paralisado. O que acontece é que ele não comanda corretamente os movimentos do corpo. Não manda ordens adequadas para os músculos, em conseqüência da lesão sofrida.
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