quarta-feira, 26 de agosto de 2015

DE QUE INCLUSÃO FALAMOS?

Quando abordamos o tema Inclusão, nos reportamos à  Inclusão das pessoas deficientes. O termo é mais amplo, pois havemos de pensar em Inclusão Social. A inclusão sempre recai sobre uma minoria rumo ao todo. Ou seja, ainda partimos de uma parte para a totalidade. Visão cartesiana tão apreendida no meio educacional.
Concordamos com Ballard (1997) ao enfatizar que a educação inclusiva é aquela que luta  contra a "não discriminação das deficiências, da cultura e do gênero" . Como também, aquela educação que progride quando também inclui seus mediadores, os professores.
O professor inclusivo não é um agente isolado na escola. Suas práticas devem ser refletidas e organizadas a fim de viabilizar que o aluno aprenda, no seu tempo e ritmo. A Educação é uma prática comum a todos, direito garantido constitucionalmente e reforçada pela LDB.
Contudo, não basta que lancemos o nosso olhar sobre o aluno e sua deficiência. É necessário que o professor tenha claro se o seu foco está no aluno e na deficiência que este apresenta. Embora redundante, há uma diferença crucial quanto ao foco nestes dois prismas.
Podemos indagar: será que o mediador do comum ato de educar está apto a realizar essa tarefa? Há possibilidades de sucesso num ambiente sem estrutura física e docente adequados?

As ideias sobre inclusão transitam, antes de mais nada,no papel que professores, gestores e demais agentes escolares se capacitam para lidar com as necessidades da clientela.  Por isso, é necessário uma inclusão  para que sirva de modelo e não de temas políticos  e teses de doutorado. A inclusão precisa ser vivenciada. 

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