domingo, 29 de março de 2015

CARTAS DE PAULO FREIRE



Há tempo venho lendo e relendo as cartas desde velho amigo dos professores.
Confesso que o meu primeiro contato com as ideias deste autor foi na Faculdade de Pedagogia, no primeiro ano com o livro intitulado: "A Importância do Ato de Ler".

Algum tempo depois li "Pedagogia do Oprimido", ainda muito jovem e repleta de sonhos, quis mudar o mundo através daquilo que na época entendia como uma educação emancipatória.

 Um pouco já madura, li "Pedagogia da Autonomia". E me deslumbrei com a forma poética (eu percebi assim) como os assuntos foram abordados.

Também concordo com Paulo Freire em "Professora sim, tia não!, quando afirma que ser chamada de "tia" tende a enfraquecer o caráter político de trabalho docente.

Resolvi então seguir alguns blogs e sites que trazem obras deste autos. Compartilho aqui os que mais gostei, enfatizando que Cartas a Cristina estão entre os meus favoritos:









    1. Cartas a Cristina: reflexões sobre minha vida e minha práxis

      www.espacoacademico.com.br/031/31liv_pfreire.htm


    2. www.projetomemoria.art.br/PauloFreire/.../08_biografia_correspondenci...PDF]
    3. Cartas Pedagógicas - KingHost

      camp.web311.kinghost.net/arquivos/cartas.pdf

    4. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à ... - Uesb

      www2.uesb.br/pedh/wp-content/uploads/.../Pedagogia-da-Autonomia.pdf

    5. www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103...

CYBERBULLYING





Em recente Pesquisa, a Fundação Telefônica no estado de São Paulo, apontou que aproximadamente, 68% dos jovens ficam on line aproximadamente uma hora por dia. Os contatos mais comuns são chats de relacionamento, MSN (troca de mensagens instantâneas, redes sociais e outras formas de contato virtual). 

Nem sempre o tempo destinado ao meio digital é aproveitado de forma  saudável. Uma faceta cada vez mais comum de agressão ganha contorno: o cyberbullying. Esta é uma prática  na qual o agressor não tem o critério de identificação, o que facilita o uso de ameaças, xingamentos e humilhações.

Cyberbullying nada mais é do que a utilização dos meios eletrônicos para criar constrangimento a alguém.

Tal agressão deixa a marca da insegurança na criança ou no adolescente, que passam a não se sentirem bem em lugar nenhum e tampouco têm seus espaços e identidades respeitados.

O fato do agressor não estar frente a frete com a vítima não minimiza os efeitos das agressões e nem restringe o espaço onde a vítima se sente constrangida. 

Especificamente, esta é uma extensão da prática de bullying que ocorre em outros meios e tem na escola um espaço de atuação importante, infelizmente.

Como ocorre?

As mensagens chegam através de e-mails, fotos, torpedos, scraps e crescem à medida que o acesso à informatização não sofre supervisão de um adulto responsável.

Aceitar novos e desconhecidos contatos à rede social pode ser altamente negativo. Embora as empresas primem pela segurança dos usuários, há os fakes (perfis falsos) que invadem as redes sociais e aumentam  o números de “amigos” ou “seguidores” (no caso do Twitter).

Como previnir?

-Pais e professores devem supervisionar as crianças durante o uso do computador em casa e na escola. Embora isto nem sempre seja possível, demonstra interesse ao jovem por aquilo que faz diante da telinha;
-Mostrar aos jovens a questão do limite. Desde o tempo disponível ao uso do PC, quanto auxílio na construção do respeito e nas formas de relacionamentos  saudáveis;
-Sempre que possível, sentar junto da criança a fim de perceber o seu interesse pelo mundo virtual;
-Identificar sinais de apatia, repulsa ou medo da criança ou do jovem frente a novos desafios;
-Finalmente, alertar as crianças e jovens para os riscos do  uso inadequado das tecnologias e favorecer o uso responsável e moderado das atividades que  mundo cibernético apresenta.

DICA DE FILME:
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CONSIDERAÇÕES SOBRE A DISLEXIA

CONSIDERAÇÕES SOBRE A DISLEXIA

Warlen Fernandes 




PRIMEIRAS PALAVRAS:


Ao falarmos sobre o processo de alfabetização, torna-se pertinente realçarmos uma questão que vem necessariamente associada a um sistema de escrita de base alfabética: a questão da convencionalidade imposta ao uso alfabético dos símbolos. Embora a questão seja ampla, entendemos que ao apreender a base alfabética, a criança manifesta a tendência a representar (em muitos momentos) a própria oralidade. Assim, a criança constrói sua hipótese de escrita de determinadas palavras. A escrita existe para representação das palavras da língua. Assim, a  compreensão da escrita como representação permite a leitura.

Mas nem sempre esta passagem é tranquila para a criança. Estima-se que, no Brasil, cerca de mais 15 milhões de pessoas têm algum tipo de 'necessidade especial'. E em muitos momentos  o educador das séries iniciais depara-se com meros distúrbios da aprendizagem ou muitas vezes com diagnósticos precoces e equivocados que merecem melhor apuração dos agentes educacionais envolvidos.

Comumente, a ansiedade dos pais ou da própria escola desconsidera que cada criança possui um ritmo próprio de aprendizagem. Não será nosso foco aqui relatar as necessidades especiais: mental, auditiva, visual, físico, conduta ou deficiências múltiplas. Mas lembramos que cerca de noventa por cento das crianças da Educação Básica passam por algum tipo de dificuldade de aprendizagem vinculada à linguagem. A dislexia será a de maior incidência.

CONCEITUANDO:

Mas o que é a dislexia?  Dislexia é a incapacidade parcial de a criança ler compreendendo o que  lê, apesar de visão, audição, inteligência normais.  E  sem que  passe privação de ordem doméstica, cultural ou nível social. Há disléxicos em todas as camadas sociais. 
 A dislexia é caracterizada pela dificuldade na aprendizagem e não pode ser confundida com "falta de vontade ou interesse" para aprender. Afeta a leitura e a escrita e geralmente é detectada no início do processo de alfabetização. Não deve ser confundida com patologia. Como afirmamos, trata-se de um distúrbio e não de uma doença.

Uma criança não é disléxica porque teve seu desenvolvimento comprometido em decorrência de fatores como gestação inadequada, alimentação imprópria ou nascimento prematuro.  A criança dislexia   pode ser um portador de alta habilidade. E focar na música, na dança, no teatro ou no trato com os números.

A dislexia é forte aliada da evasão escolar. A isto devemos uma crítica mais profunda acerca de nossa legislação educacional (Constituição Federal, Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional - LDB, Resoluções, e tantas outras) não trata as diversas necessidades especiais dos educandos de forma clara, coesa e objetiva.

A Constituição Federal em seu artigo 208, III. CF relata que " O dever do estado com a educação será efetivado mediante a garantia de atendimento educacional especializada aos portadores de deficiência, preferencialmente na rede regular de ensino”.

A nossa LDB ( 9394/96) faz referência  às necessidades especiais: "O dever do estado com a educação escolar pública será efetivado mediante a garantia de atendimento educacional especializado gratuito aos educandos com necessidades especiais, preferencialmente na rede regular de ensino" (Art. 4º).

CARACTERIZA-SE SEGUNDO A ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE DISLEXIA PELOS SEGUINTES FATORES:

  • Dificuldade com a linguagem escrita;
  • Dificuldade em escrever;
  • Dificuldade em lidar com as normas ortográficas;
  • Lentidão na aprendizagem da leitura.
A pessoa com Dislexia apresenta:
  • Dificuldade no reconhecimento de letras e sílabas;
  • Disgrafia
  • Discalculia
  • Confusão de direção / lateralidade
  • Soletração defeituosa
  • Baixa autoestima.

A criança com dislexia pode também apresentar conduta típica, com síndrome e quadro de ordem psicológica, neurológica e linguística, de modo que sua síndrome compromete a aprendizagem eficaz e eficiente de leitura e escrita, mas não chega a comprometer seus ideais, ideias, talentos e sonhos. Por isso, diagnosticar, avaliar e tratar a dislexia, conhecer seu tipo, sua natureza, é um dever do Estado e da Sociedade e um direito de todas as famílias com crianças disléxicas em idade escolar.

Com  base em nossa experiência e em estudos pertinentes ao tema, o que importa é conhecer os nossos educandos. Reconhecer suas necessidades, incentivar, ouvir a família. Falar em INCLUSÃO é falar de parcerias. É falar também em assistir as famílias.
Isso não significa submeter a criança e sua família a múltiplos e cansativos atendimentos. Mas é indispensável que ocorra a acolhimento da criança e de suas dificuldades.

Finalmente,  é preciso salientar que o domínio do código gráfico não assegura de imediato o domínio dos usos da escrita. Comumente confunde-se o estar alfabetizado com a capacidade para entrar no sistema alfabético da escrita.

QUANTO AO DIAGNÓSTICO:
O diagnóstico,  é sempre multidisciplinar e deve ser pautado na história de vida da criança e de sua família bem como, nas relações que estabelece na escola.

HÁ TRATAMENTO PARA A DISLEXIA?
Sim. E tem por finalidade dar suporte às atividades escolares objetivando a autonomia. Após o diagnóstico, realizado por uma esquipe multidisciplinar, o atendimento psicopedagógico deve ser iniciado e as sessões serão agendadas de acordo com a necessidade da criança. O psicopedagogo usará diferentes estratégias de aprendizagem para tornar o aprender mais interessante: brinquedos, jogos, alfabeto móvel, dentre outros.

ENTENDA MELHOR:





FINALIZANDO...

A atuação psicopedagógica dará conta de realçar os pontos positivos da criança. A ênfase nunca será naquilo que não sabe. Mas naquilo que ela já é capaz de realizar.

A família, o professor e o psicopedagogo deverão estar em sintonia. E caberá ao professor ajudar a criança a não sofrer discriminação em sala de aula diante das dificuldades.

Neste sentido, o professor deverá buscar um novo caminho, estudar, perguntar, investigar, intervir e dialogar com as partes envolvidas no processo de autonomia da criança.

SUGESTÃO DE LEITURA PARA A SALA:







SUGESTÃO DE FILME PARA O PROFESSOR:

Como estrelas na Terra, toda criança é especial.


CONHEÇA PESSOAS FAMOSAS QUE CONVIVERAM COM A DISLEXIA:





REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA:

DORNELES, B. Considerações sobre o trabalho de reeducação baseado na teoria psicogenética de Piaget. 1985 (mimeo)


http://www.richmond.com.br/acontece/disturbio-transtorno-doenca-ou-sindrome-afinal-onde-se-encaixa-a-dislexia/


quinta-feira, 26 de março de 2015

MATEMÁTICA, PRA QUE TE QUERO?

MATEMÁTICA: PRA QUE TE QUERO?
Warlen Fernandes 


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Comumente percebemos em nossas escolas o ensino de Matemática relegado a segundo plano. Por quais motivos estariam as escolas do século XXI privilegiando o ensino de Português ao invés de incorporar a alfabetização matemática como uma prática prazerosa para o aluno? Quantas crianças procuram o psicopedagogo devido ao fato de estarem como diz a gíria "penduradas" em matemática?

O que propomos aos profissionais da educação que lidam com as séries iniciais do ensino fundamental é que estes tenham uma visão crítica sobre esta prática, de forma a reconstruir uma Didática a favor do aluno e contra a Matemática enquanto uma disciplina opressora da qual muitos alunos iniciam a escolaridade amando (pois faz parte do cotidiano) e saem detestando.

A princípio, o conceito de número não poder ser ensinado. Ele é apreendido naturalmente pela criança e uma vez apreendido ela jamais o perderá. Nesse sentido, cada educador sabe que tipo de alimento intelectual seu aluno pode estar precisando. Por este motivo torna-se desafiador propor uma outra forma de conceber a educação matemática. E ainda afirmamos que o próprio educador não consegue lidar com as defasagens do tipo de educação que recebeu - dentro de uma prática tradicional de ensino.




Neste sentido  perguntamos: Matemática: pra que te quero? para fazer o aluno crescer cognitivamente; aprender a lidar com situações problematizadoras; gerar autonomia ou para fazer aluno e disciplina reféns da mazelas do ensino tradicional e burocrático onde a Matemática é a grande vilã?

A criança pré-escolar tem uma profunda necessidade de manusear objetos, tocar, sentir, cheirar. Todo este processo que envolve o sistema psicomotor é uma maneira de a criança agir mentalmente sobre o objeto. 

Ainda ancorada apenas em seu ponto de vista, a criança sente uma profunda necessidade de confirmar suas hipóteses. Logo, não adianta pedir a uma criança de quatro anos que faça abstrações. Ela só começará a perceber o ponto de vista "do outro" a partir dos cinco ou seis anos.

O conceito de número não pode ser ensinado como dissemos anteriormente. O que se ensina são os símbolos que a sociedade convencionou chamar de algarismos. O conceito a criança constrói ao longo da escolaridade quando adquire conceitos de ordenação numérica (O, l, 2, 3...), inclusão hierárquica (percebe que um número menor está sempre dentro de outro).

Há o que Piaget chama de conservação de quantidades (discretas e contínuas: a primeira corresponde a objetos dispostos de formas diferentes no espaço, dando a impressão de que existem "mais" ou "menos"/maior ou menor quantidade de objetos, apesar das quantidades serem as mesmas; a segunda corresponde, por exemplo, a uma quantidade de água colocada em copos de diferentes tamanhos e formas, o que convencionalmente chamamos na teoria Piagetina de Conservação de Líquidos. A criança da Educação Infantil não consegue "refazer" o percurso de seu raciocínio, falta-lhe o que se chama de reversibilidade.

A criança está em contato com os números o tempo todo: em casa, no percurso até a escola, na TV, em tudo que a rodeia, enfim. Contrariamente a tudo isto a escola fragmenta este saber reduzindo a educação matemática a números desconectados da vida real.

Para o educador que ainda não leu "Na vida dez, na Escola zero", fica a sugestão de uma maravilhosa leitura e o imenso desejo de que a Matemática não seja uma disciplina marginalizada e causadora de temores aos nossos educandos. 

Que assim na Matemática quanto na vida, a dúvida seja elemento promovedor de encontros e debates ao invés de segregar o forte do fraco, o bom o ruim o inteligente daquele que não aprende. Coloquemos em dúvidas as nossas "certezas" e certamente aprenderemos com os nossos alunos a melhor maneira de planejarmos as nossas aulas.

REFLETIR A PÁSCOA COM NOSSOS ALUNOS






A Páscoa tem um significado muito bonito e importante no calendário cristão: é o renascimento de Jesus Cristo! Nossa Páscoa teve origem na Páscoa judaica.

Embora as escola defendam que devem ser laicas, e a legislação também apregoa este viés, temos valores a serem discutidos neste Evento.


A páscoa significa a ressurreição de Cristo. Segundo a história católica Jesus Cristo foi crucificado na sexta feira santa, por isso nesse dia as pessoas não comem carne que tem sangue e ressuscitou no terceiro dia, que é o domingo de páscoa.

SÍMBOLOS PASCOAIS:

Vela é a representação de Jesus Cristo ressuscitado, iluminado. 
O sino  representa a música que anunciam novos tempos, tempos de salvação, para comemorar o Jesus fez por seu povo.
O cordeiro, antigamente ele era sacrificado na sexta feira santa para representar a morte de Jesus Cristo.
Os ovos representam a vida, uma nova vida.
O coelho representa a multiplicação dos fiéis e da propagação da doutrina.
Trigo e Uva representam o pão e vinho, que por usa vez representa o corpo e sangue de Jesus Cristo.

Como vemos, há muitos valores a serem trabalhados neste período:
  • Envolver as crianças com criticidade, enfatizando a reflexão o consumismo (ovos de chocalate);
  • Dialogar sobre a necessidade de mudarmos de postura, renascimento diário;
  • Questionar com os mais novos: coelho bota ovo? de onde surgiu esta tradição?
  • Estudar a história do chocolate e quais os estados brasileiros atuam neste ramo?
Como vimos, há muitas possibilidades de trabalharmos este tema sem nos envolvermos diretamente com a questão religiosa, respeitando assim, o estado laico.

SUGESTÕES DE LEITURA:












DOS VOX



Finalizamos mais um módulo do Curso de Educação Inclusiva. Desta vez, fomos apresentadas ao sistema  operacional DOSVOX para deficiente visual. Este sistema é gratuito e é pode ser encontrado facilmente nas buscas pela internet. O seu gráfico não é muito atraente e a voz é mecanizada. Mas corresponde à expectativa.

O DOSVOX é o primeiro sistema de leitura de tela feito no Brasil e visa auxiliar o deficiente visual no uso do computador.

O sistema é composto de:
  • Sistema operacional que contém os elementos de interface com o usuário;
  • Sistema de síntese de fala, incorporando um sintetizador simples para português e conexão para sistemas profissionais de síntese de voz;
  • Editor, leitor e impressor/formatador de textos;
  • Impressor/formatador para Braille;
  • Programas sonoros para acesso à Internet, como Correio Eletrônico, Telnet, FTP e acesso à WWW.
  • Diversos programas de uso geral para o cego, como caderno de telefones, agenda de compromissos, calculadora, preenchedor de cheques, cronômetro, etc.
  • Jogos de caráter didático e lúdico;
  • Ampliador de telas para pessoas com visão reduzida;
  • Programas para ajuda à educação de crianças com deficiência visual;
  • Leitor de telas/janelas (versão para Windows)
(fonte Wikpédia)

Encontrei alguns links para pesquisa e os disponibilizo para novos contatos:




  1. DOSVOX download - Baixaki

    www.baixaki.com.br › ... › Ferramentas para Arquivos


    1. Rede SACI: Programas

      saci.org.br/?modulo=akemi&parametro=6897

quarta-feira, 25 de março de 2015

REFLETINDO A EDUCAÇÃO ATRAVÉS DA HQ







Crie, invente, não se acomode. A vida prática é necessária, mas um pouco de utopia não faz mal a ninguém.












terça-feira, 24 de março de 2015

ALUNOS TURBINADOS

Resultados da pesquisa






  1. Resultado de imagem para alunos altas habilidades

  2. O conceito de altas habilidades/superdotação vêm sofrendo mudanças ao longo do tempo vemtransformando. 

  3. Altas habilidades/superdotação como usada sinônimos, mas outras nomenclaturas 

    coexistem no território brasileiro e, conforme Fleith e Alencar (2007) “o termo 

    altas habilidades” dá maior ênfase ao desempenho do que às características 

    da pessoa, enquanto o termo “superdotado” sugere habilidades extremas 

    Segundo a Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da 

    Educação Inclusiva, de janeiro de 2008, encontramos a seguinte definição para 

    alunos com altas habilidades/superdotação:

    Alunos com altas habilidades/superdotação demonstram potencial 

    elevado em qualquer uma das seguintes áreas, isoladas ou 

    combinadas: intelectual, acadêmica, liderança, psicomotricidade e 

    artes. Também apresentam elevada criatividade, grande envolvimento 

    na aprendizagem e realização de tarefas em áreas de seu interesse.

    ENTENDENDO OS TERMOS:



    Para saber mais:


    Altas Habilidades / Superdotação Encorajando Potenciais
    portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/altashab1.pdf
  4. Altas habilidade/superdotação: encorajando potenciais / Angela ... de atendimento ao aluno com altas habilidades/superdotação, orientações ... A atuação do MEC/SEESP na implantação da política de educação especial tem se baseado
  5. Cartilha Altas Habilidades.P65 - Domínio Público

  6. www.dominiopublico.gov.br/.../DetalheObraDownload.do?select...
  7. de Alunos Portadores de Altas Habilidades/Superdotação 
  8. ......... 25. Projetos de Interesse do ..... sempenho (conceituação adotada pelo MEC/SEESP, 1995).










segunda-feira, 23 de março de 2015

EDUCAÇÃO AMBIENTAL


Resultado de imagem para educação ambiental
A modernidade leva o homem  a utilizar  os recursos naturais de forma indevida e esta atitude traz sérios impactos ao meio ambiente.  Torna-se relevante  uma educação ambiental que conscientize as pessoas em relação ao mundo em que vivem para que possam ter acesso a uma melhor qualidade de vida, respeitando  o meio ambiente.

O termo “Educação Ambiental” (E.A.) surgiu apenas nos anos 70,  quando emerge a preocupação com a problemática ambiental. A partir de então surge vários acontecimentos que solidificaram tais questões, como a Conferência de Estocolmo em 1972, a Conferência Rio-92 em 1992, realizada no Rio de Janeiro, que estabeleceu uma importante medida, Agenda 21, que foi um plano de ação para o século XXI visando a sustentabilidade da vida na terra (Dias, 2004), dentre outros.


Sobre a EA, DIAS esclarece que esta é:



“Processo permanente no qual os indivíduos e a comunidade tomam   consciência do seu meio ambiente e adquirem novos conhecimentos, valores, habilidades, experiências e determinação que os tornam aptos a agir e resolver problemas ambientais, presentes e futuros.” (2004, p.523)

A educação ambiental tornou-se lei em 27 de Abril de 1999, pela Lei N° 9.795 – Lei da Educação Ambiental, onde em seu Art. 2° afirma: "A educação ambiental é um componente essencial e permanente da educação nacional, devendo estar presente, de forma articulada, em todos os níveis e modalidades do processo educativo, em caráter formal e não-formal”. É importante lembrar que o Brasil é o único país da América Latina que possui uma política nacional específica para a Educação Ambiental.


De acordo com a Lei N° 9.795, de 27 de abril de 1999, que institui a Política Nacional de Educação Ambiental, Art. 9º, a EA deve estar presente e ser desenvolvida no âmbito dos currículos das instituições de ensino público e privado, englobando:

I – educação básica:
a. educação infantil;
b. ensino fundamental e
c. ensino médio
II – educação superior;
III – educação especial;
IV – educação profissional;
V – educação para jovens e adultos


Observamos que a Educação Ambiental não é trabalhada como deveria de acordo com os PCN’s e com a Lei N° 9.795, de 27 de abril de 1999. Muitos educadores não são estimulados ou não recebem formação para trabalharem nesta área. E A deveria ser trabalhada de forma interdisciplinar por todas as disciplinas.“A Educação Ambiental não deve ser implantada como uma disciplina no currículo de ensino em conformidade com a lei 9.795/99”

Realçamos que a Educação Ambiental não é desenvolvida nas escolas como determina os PCN's e que onde não há efetivamente o desenvolvimento de uma prática educativa que integre disciplinas.
O atual modo como a EA é trabalhada no contexto das escolas não tem uma linha contínua e apresenta lacunas. 

Pesquisas revelam que os professores não recebem estímulos para trabalhar de forma integrada. Isto denota que não existe uma preocupação por parte dessas escolas em trabalhar esses temas, de transformar os estudantes em cidadãos conscientes dos problemas ambientais.

Enfim,  podemos afirmar que a grande é o problema ambiental com vistas no futuro e que hoje há  existem grandes dificuldades e desafios no Ensino Fundamental I quanto a Educação Ambiental.

Assim, propomos a articulação de ações educativas, condições adequadas e capacitações aos educadores para que possam trabalhar com vistas a construção de um planeta melhor cuidado.

Resultado de imagem para educação ambiental


Outra grande preocupação refere-se ao destino dos resíduos sólidos.
Comumente, estes resíduos (principalmente  os domésticos) são depositados no lixo comum.
Há uma cultura em nosso país, em esperar que nos digam o que deve ser feito,  embora muitas vezes saibamos que estamos colaborando para o agravamento da poluição no Planeta.
O link abaixo nos orienta neste aspecto:

http://www.ambiente.sp.gov.br/wp-content/uploads/resolucao/2011/38_020811.pdf

Referências bibliográficas:




  1. Lei 9795/99 - Política Nacional de Educação Ambiental

    www.portaldomeioambiente.org.br/.../8463-lei-9795-99-politica-naciona...

LA ROSA, Jorge de. (org). Psicologia e Educação: o significado do aprender. Porto Alegre: EDIPURS, 2003.

Ministério da Educação e Cultura (MEC), Ministério do Meio Ambiente (MMA), Relatório do Levantamento Nacional de Projetos de Educação Ambiental, Conferência Nacional de Projetos de Educação Ambiental(Brasília, 1997,p. 16)

SUGESTÃO:

REVIVENDO O SABER DOCENTE ATRAVÉS DA HISTÓRIA DE VIDA

Revivendo o saber docente através da História de Vida (RESUMO EXPANDIDO)
Autora:   SOARES, Warlen Fernandes e Maria Eugênia Castanho
              PUCCAMP



INTRODUÇÃO

Este é um estudo sobre a História de vida de educadores em formação que exerçam a atividade docente.

 Para estudarmos o tema proposto, torna-se fundamental conhecer a história de vida do professor. O que propomos é um  novo olhar  sobre a prática a partir da memória docente,  que também leve em consideração o conhecimento que o docente adquiriu fora da sala de aula.

Este estudo  lança olhares sobre a postura do educador, suas percepções, podendo desta forma contribuir para futuras inquietações e reflexões. Diante disto indagaremos: Qual está sendo a contribuição da  História de vida para Pedagogia atual? Para tanto, os objetivos aos quais nos propomos são:

-          Analisar o educador, no que se refere a uma postura histórico-crítica frente à sua formação;
-          Identificar se há mudanças na postura do educador mediante a reflexão sobre a sua prática.


Para desenvolvermos o presente estudo adotaremos os seguintes procedimentos metodológicos:
-          Contato com os sujeitos;
-          Elaboração de questionários e entrevistas (dirigidas e semi dirigidas) com professores;
-          Aplicação de questionários
-          Análise bibliográfica.

Os sujeitos desta pesquisa  serão alunos educadores da PUC-Campinas, referente ao ano de 1997.
A seleção dos entrevistados será direcionada em função da temática.

A necessidade de definir o objeto de estudo desta pesquisa foi clareando à medida que aprofundamos  o conhecimento sobre o tema, através de leituras de diversos autores. O nosso objeto de estudo é o educador em sua prática, daí a importância do estudo de caso.

Esclarecemos que o objeto de estudo é o educador em atuação, logo, este objeto surge a priori. Ele é construído à medida  que está inserido num contexto histórico, cultural, afetivo e social frente ao qual sobre e recebe ações e interferências.

A procura por um caminho que ajude a construir este trabalho não é tarefa das mais fáceis. Será uma pesquisa de cunho qualitativo. Os resultados aqui apontados não deverão ser generalizados, mas poderão servir como referencial.

Reconhecemos esta pesquisa como qualitativa, pois objetiva produzir um conhecimento que leve à transformação e não apenas a constatação de fatos. O conjunto de dados qualitativos e quantitativos se complementam, abrangendo a realidade pesquisada; assim como, realiza desde o início uma reflexão contínua acerca da prática cotidiana, procupando-se ainda em refletir sobre o compromisso
entre  universidade e sociedade. Contudo, o educador sente-se com pouca liberdade para difundir suas idéias inovadoras e enfrentar oposições advindas em seu local de trabalho.


A identidade profissional do educador é constituída historicamente e nos últimos anos muitos trabalham resgatam a questão da memória docente.  Individualmente temos que considerar que não será apenas a teoria oriunda de um curso de especialização ou a própria formação que causarão a tão pretendida transformação dita por todos sujeitos. A interdisciplinaridade (fundamental no trabalho decente) está distante de ser efetivado. A Pedagogia está atrelada a outras áreas do conhecimento tais como:  sociologia, Psicologia, Filosofia, História, dentre outras. Isto não ocorre por subordinação ou justaposição entre as áreas correlatas, mas numa relação integradora que percebe o homem em sua pluralidade. O que ocorre diante da análise de algumas falas é uma atividade multidiscplinar.

Este estudo desvelou que a prática docente está caminhando historicamente no sentido de compreender o ser cognoscente em sua totalidade e que uma nova rede de cadeias foi tecida a partir da análise das falas. Pudemos perceber a Faculdade é apenas um dos locais onde o saber circula. Este fato sugere uma temos ainda muito a percorrer, muitos desafios para enfrentar e muitas alternativas nas quais acreditar, muita história a contar e fazer.



Bibliografia:

FONSECA, Selva Guimarães. Ser professor no Brasil: história oral de vida. Campinas, SP: Papirus, 1997.

FALSARELLA, Ana Maria. Formação continuada e prática de sala de aula: os efeitos da formação na atuação do professor. Campinas, SP: Autores Associados, 2004.

GUEDES-PINTO. Ana Lúcia. Rememorando trajetórias da professora alfatizadora: a leitura como prática constitutiva de sua identidade e formação profissionais. Campinas, SP: Mercado das Letras: Faesp/UNICAMP: São Paulo FAPESP, 2002

KEIMAN, Ângela B. (org). A formação do professor: perspectivas da lingüística aplicada. Campinas, SP: Mercado das letras, 2001

LAKATOS, Eva Maria, MARCONI, Marina A. Andrade. Metodologia  Científica. 2. ed. São Paulo: Atlas, 1991.

LUDKE, Menga. ANDRÉ, Marli E. A. Pesquisa em Educação: abordagens  Qualitativas. São Paulo: EPU, 1986 (temas básicos de educação e  ensino).

NUNES, Clarice. Ensino normal – formação de professores. RJ: DP&A, 2002

SCOZ, Beatriz Judith Lima (et. al.). Psicopedagogia: o caráter interdisciplinar na formação profissional.  Porto Alegre: Artes Médicas, 1987.


SILVA JR.,  Celestino. A escola pública como local de trabalho. São Paulo:
    Cortez/Autores Associados, 1990.


SILVA,  Rose  Neubauer da e DAVIS, Claudia. Formação de professores das Séries iniciais. In: Caderno de Pesquisa, São Paulo, n.87, p. 31-44,  Novembro/1993.