CAUSAS POSSÍVEIS:
Vários estudos tentam entender as causas do Autismo, mas ainda não há definição quanto ao que origina esta síndrome.
Há indícios que vem sendo continuamente investigados e apontam para causas genéticas ou ambientais, dentre elas:
- Genéticas: em estudos recentes que apóiam esta tese, foram encontrados dados que relacionam presença de traços do espectro autista em pessoas de uma mesma família, o que sugere que o transtorno pode ser herdado. Como nenhum gene específico foi identificado como sendo a causa, um passo importante é a investigação do código genético de crianças autistas na tentativa de identificar a causa;
- Antidepressivos: estudos recentes sugerem que o risco de a criança desenvolver autismo é duas vezes maior quando está é filha de mãe que fez uso de antidepressivos no primeiro trimestre de gestação;
- Gripe ou febre persistentes: pesquisas realizadas por 6 anos por uma universidade da Dinamarca apontam que uma criança cuja mãe teve gripe durante a gravidez está mais sujeita a desenvolver autismo. Se a mãe teve febre por mais de uma semana este risco se torna três vezes maior;
- Obesidade, diabetes e pressão alta: durante sete anos, pesquisadores da Califórnia ligaram a incidência de destas doenças ao nascimento de crianças com alguma variação do espectro autista;
- Deficiência de vitamina D: apesar de não ser clara e ainda estar sob pesquisa, a falta desta vitamina foi encontrada em 88% das crianças com autismo que participaram de uma pesquisa no ano de 2012;
- Tabagismo: o CDC (sigla em inglês para Centro de Controle e Prevenção de Doenças), dos Estados Unidos, conduziu uma pesquisa com aproximadamente 640 mil crianças, entre 1992 e 1998, e encontrou um grande número de crianças com Síndrome de Asperger cujas mães foram fumantes durante a gestação;
- Poluição do ar: outro estudo conduzido por pesquisadores da Califórnia, em 2010, liga a poluição do ar a manifestações do espectro autista.
Também são apontadas como causas prováveis, distúrbios metabólicos e stress sofridos pela gestante que podem ter impacto direto sobre o desenvolvimento do feto.
Outra possibilidade levantada eram as vacinas mas, mesmo após extensas pesquisas, nenhuma ligação entre sua aplicação e os casos de autismo foi encontrada.
A busca pelas prováveis causas do autismo continua e, apesar de o autismo é um transtorno para o qual ainda não foi encontrada nenhuma cura, quanto mais cedo for feito o diagnóstico maiores as chances de as intervenções proporcionarem progresso e autonomia à criança.
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